Plano Piloto é 4ª região do DF a ultrapassar 500 mortos pela Covid-19
Ao lado de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, a cidade aparece na lista dos locais mais afetados por óbitos causados pelo novo coronavírus
atualizado
Compartilhar notícia
O Distrito Federal já tem quatro cidades que ultrapassaram 500 mortos pela Covid-19, cada. Na última semana, o Plano Piloto foi mais uma região administrativa a atingir a marca – até essa terça-feira (20/4), somou 513 óbitos causados pela doença.
O Plano Piloto figura ao lado de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, três RAs da chamada Região Oeste do DF. A primeira tem mais de 1,1 mil mortes, enquanto que as duas seguintes somam 734 e 572 óbitos, respectivamente.
Outra RA que se aproxima dos 500 falecimentos decorrentes do novo coronavírus é o Gama. Com 445 mortes, a cidade do Sul do DF está bem à frente de Planaltina, que tem 381 óbitos confirmados pela Covid-19.
Média móvel se mantém estável, apesar de queda
A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal diminuiu nessa terça-feira (20/4), chegando a 62,6 – estava em 63,4 na segunda (19/4). Foram comunicados 60 óbitos de moradores da capital no balanço do dia. Devido ao atraso nas notificações, os falecimentos não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas.
Na comparação com 14 dias atrás, houve queda de 12,9%, o que sinaliza tendência de estabilidade na quantidade de mortes.
Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 368.924 contaminações e 7.344 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram 60 mortes e 955 novas infecções.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.
