Placas de identificação de túmulos são furtadas de cemitério do DF
Empresa informou que os casos ocorridos no Gama estão sendo investigados pela PCDF e as placas serão repostas
atualizado
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A assistente financeiro Jéssica Cristine Lima da Silva, 27 anos, e seus familiares levaram um susto quando chegaram ao Cemitério Campo da Esperança do Gama para visitar o túmulo da irmã. O jazigo teve a lápide de mármore furtada no local.
Eles tomaram conhecimento do crime no domingo (31/3). “Nesse dia, a minha irmã faria aniversário se estivesse viva. Fomos ao local e lá observamos que diversas placas de identificação foram arrancadas das lápides. Para a nossa surpresa, inclusive a da minha irmã”, contou Jéssica.
A assistente financeiro disse que a família procurou imediatamente a administração do cemitério e, no local, foi informada de que nada poderia ser feito.
“Explicamos que pagávamos uma taxa de R$ 190 pela manutenção e gostaríamos dos cuidados necessários. Fui informada de que os furtos ocorreram não só na quadra do jazigo da minhã irmã, como em outros endereços do cemitério. A funcionária apenas falou que não podia fazer nada”, afirmou Jéssica.
Procurada pelo Metrópoles, a Campo da Esperança Serviços Ltda. informou que os furtos de placas de identificação de sepulturas no Cemitério do Gama estão sendo investigados pela Polícia Civil do DF (PCDF).
A empresa disse, ainda, que elas estão sendo repostas pela concessionária. Para isso, o responsável pelo jazigo deve registrar ocorrência na administração da unidade.
“A empresa lamenta o ocorrido. A segurança dos seis cemitérios de Brasília é feita 24 horas por dia por uma equipe de vigilantes, que trabalham em escala”, esclareceu a Campo da Esperança, por meio de nota. Ainda segundo a companhia, crimes cometidos dentro das unidades devem ser investigados e combatidos pelas forças de segurança pública da capital federal.