Placa da Ponte Costa e Silva é pichada com o nome Honestino
Em 2015, a estrutura passou a homenagear o ex-líder estudantil. No fim de 2018, o TJDFT determinou o retorno do nome do ex-presidente
atualizado
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As placas de identificação da Ponte Costa e Silva foram pichadas mais uma vez. Na noite desta quinta-feira (28/2), o nome do ex-presidente da República estava riscado, substituído por Honestino, em alusão ao líder estudantil que desapareceu em 1973, após ser preso pela quarta vez.
A estrutura que leva do Plano Piloto ao Lago Sul é alvo de polêmica desde 2015, quando passou a se chamar Honestino Guimarães. Em novembro do ano passado, por decisão unânime do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o elevado voltou a se chamar Costa e Silva – que governou o país entre 1967 e 1969, durante o regime militar.
A determinação do TJDFT foi resultado de ação civil pública. Um dos argumentos usados foi o de que a mudança deveria ter passado por consulta pública. O outro era o “vício de iniciativa”, já que caberia apenas ao governador do DF sugerir projeto de mudança de nomenclatura do logradouro.
Enquanto durou o processo, as placas foram alvo de vandalismo em várias ocasiões: as identificações que se referiam a Honestino eram pichadas com o nome Costa e Silva. Com o retorno da grafia de batismo original, agora, a depredação do patrimônio público faz o caminho inverso.
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