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Pit-bull é esmurrado após fugir de casa no Entorno do DF. Vídeo

Flagrado em vídeo, agressor ainda colocou o joelho sobre o animal. Preso após denúncia, ele teria confessado o crime

atualizado

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1 de 1 Homem e pit-bull - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Como pretenso castigo por uma suposta fuga, um homem desferiu socos contra o focinho de um pit-bull em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, no último sábado (13/7).

O agressor ainda imobilizou o cachorro com o joelho, sufocando o animal.

Veja:

O caso de maus-tratos foi denunciado pela organização não-governamental Amigo Cão. “Inaceitável, repugnante! Não vamos tolerar nenhum tipo de maus-tratos aqui em Formosa”, afirmou a instituição. No domingo (14/7), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) resgatou o animal e prendeu o agressor.

“Foi uma agressão cruel”, avaliou o delegado José Antônio Sena, responsável pelo caso. Após a prisão, o “tutor” teria confessado o crime, argumentando que estaria alcoolizado.

Em depoimento, justificou a agressão dizendo o pit-bull teria fugido e o espancamento seria um corretivo. Também teria dito estar arrependido.

Segundo o delegado, a situação foi enquadrada como maus-tratos, crime com pena de até cinco anos de reclusão em caso de condenação. O pit-bull tinha cicatrizes e sarnas. A instituição Amigo Cão encaminhou o animal para tratamento.

Passagens

O agressor possui passagens por violência doméstica e familiar contra ex-mulher (sob uso de álcool), dois furtos e ameaça. Ele negou ser o tutor pit-bull: segundo ele, o cachorro seria um parente. O PCGO apura quem é o responsável pelo cachorro.

“É um crime covarde. A Polícia Civil não tolera esse tipo de crime. A tolerância é zero. Se houve maus-tratos, vamos atuar de maneira enérgica, conforme determinação dos nossos superiores da PCGO”, afirmou o delegado.

Segundo a a advogada representante do Fórum de Defesa Animal Ana Paula Vasconcelos, episódios como esse dificilmente são fatos isolados. Então para a defensora, neste caso, o cão deveria ser encaminhado para outro núcleo familiar. “Ele ficará em uma situação vulnerabilidade, podendo ser espancado novamente”, alertou.

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