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Pico da Ômicron no DF deve chegar em duas semanas, avalia secretário

Previsão da Secretaria de Saúde ocorre durante ascensão da variante Ômicron da Covid-19 no Distrito Federal

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Na ilustração colorida, vários vírus são representado
1 de 1 Na ilustração colorida, vários vírus são representado - Foto: Callista Images/Getty Images

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) prevê que o pico da variante Ômicron da Covid-19 no DF chegue nas próximas duas semanas, ou seja, em meados de fevereiro. A pasta, no entanto, acredita que haverá uma brusca queda de casos já no fim do próximo mês.

Os anúncios foram realizados durante coletiva de imprensa da pasta nesta quinta (27/1).

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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil
Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados
Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos
A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa  96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo
Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0
casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes
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Desde o início da pandemia até a primeira semana de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde registrou mais de 22 milhões de casos de Covid-19 confirmados no Brasil

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Segundo o Boletim Epidemiológico, o Brasil é o terceiro país com maior número de casos acumulados

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Em relação aos óbitos, até 20 de dezembro, foram confirmadas mais de 617 mil mortes. O Brasil é o segundo país com maior número acumulado, atrás apenas dos Estados Unidos

Altemar Alcântara/Semcom
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A pasta da Saúde registrou durante esse período mais de 21 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o que representa 96,6% dos que já contraíram o vírus. O país é o terceiro com maior quantidade de recuperados no mundo

Divulgação/Agência Brasília

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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde o início da pandemia, Roraima apresentou a maior incidência do país, 20.372,0 casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi no Rio de Janeiro, que contabilizou 398,1 óbitos/100 mil habitantes

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Até 20 de dezembro, o Brasil tinha 36 casos confirmados da variante Ômicron. A cepa foi identificada pela primeira vez em países da África, em novembro de 2021

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A campanha de vacinação contra a Covid-19 teve início em janeiro deste ano. Até a segunda semana de dezembro, mais de 160 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que corresponde a cerca de 75% da população

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Cerca de 140 milhões de pessoas estão totalmente imunizadas com as duas doses ou dose única no Brasil. O número representa cerca de 66% da população

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Em relação a dose de reforço, aproximadamente 22 milhões de habitantes receberam o imunizante. O valor corresponde a 10% da população

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Considerando os dados do site Our World in Data, o estado de São Paulo ultrapassa países como Itália, França, Reino Unido e Alemanha no quesito imunização completa contra o coronavírus

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No ranking global, o Brasil é o quarto país com mais doses aplicadas. Foram 324 milhões até a segunda semana de dezembro

Sandro Araújo/Agência Saúde DF

Para o secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF, Fernando Erick, a sobrecarga no sistema de saúde pelas síndromes gripais, assim como os níveis de transmissão da nova cepa, deve chegar em patamares ainda maiores que os atuais.

“A gente trabalha com a previsão de que essa ascensão acelerada [da Ômicron] possa chegar nas próximas duas semanas, até meados de fevereiro. Nossa expectativa é de reduzir o platô de permanência desses elevados casos e esperar uma queda igualmente rápida ainda para o fim do próximo mês”, avalia.

Até o momento, a pasta identificou 125 casos da variante no DF. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) registrou 96 sequenciamentos da variante, enquanto os outros 29 foram analisados pelo Hospital da Criança do DF.

O gestor ainda comentou sobre a alta do número de casos, que aumentou 1.371% em pouco mais de 20 dias no DF, segundo a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan): “Em nenhum estudo, nós prevíamos esse ritmo acelerado da transmissibilidade [da variante Ômicron]. Do ponto de vista sanitário, não há precedentes. Compara-se a sarampo, compara-se aos grandes desafios relacionados à transmissibilidade que já enxergamos no mundo”.

Avaliação do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde também prevê o pico de casos da variante Ômicron no país entre 10 e 20 de fevereiro. Há expectativa que, devido às altas taxas de vacinação, haja diminuição constante logo após, como é observado em outros países.

Em conversa com jornalistas nessa quarta-feira (26/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o país deve ter um quadro semelhante ao de nações europeias.

“O Brasil deve ter um padrão, pelo nível de vacinação que nós temos, semelhante ao que acontece na Espanha, na França, no Reino Unido, em Portugal. Em média, o pico da Ômicron chega em torno de 40 ou 45 dias”, pontuou.

Queiroga também ressaltou que, caso haja uma pressão maior sobre o sistema de saúde, a pasta tem estrutura para fornecer a distribuição de insumos que venham a ser necessários, como medicamentos para kit intubação.

Relembrou, porém, que a variante Ômicron tem um modus operandi diferente: “Às vezes, em uma situação como essa, em vez de leito de UTI o que a gente precisa é mais leitos clínicos e fortalecer o atendimento na atenção primária”.

Ômicron: conheça os principais sintomas da nova variante da Covid

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Casos entre profissionais de saúde do DF dispara

Além de pacientes, profissionais da saúde também são afetados. Dados obtidos pela coluna Grande Angular apontam que o número de trabalhadores afastados por doenças respiratórias era de 422 em novembro de 2021. De 1º a 20 de janeiro de 2022, a quantidade saltou para 1.556. O impacto nos servidores da Secretaria de Saúde saltou 268,72% em dois meses.

O cenário “preocupante” para o secretário da Saúde do DF, Manoel Pafiadache, é motivo de reposição no quadro de atendimento da pasta. Ainda durante a coletiva nesta quinta, o gestor anunciou a contratação de 62 médicos e 362 técnicos de enfermagem temporários pelo período de um ano.

A Secretaria de Economia confirmou ao Metrópoles a liberação de R$ 32 milhões para a contratação emergencial. Ela é tratada como prioridade para a pasta, que tenta concluir a liberação até amanhã.

DF: Economia libera R$ 32 mi para contratação temporária de médicos

“A Secretaria de Economia está viabilizando R$ 32 milhões para que a Secretaria de Saúde possa reforçar seu quadro de servidores, algo tão importante para melhorar ainda mais os serviços oferecidos para a população, e que ganha ainda mais relevância no contexto da pandemia”, destacou à coluna Janela Indiscreta o secretário de Economia do Distrito Federal, Itamar Feitosa.

Na última terça-feira (25/1), o DF atingiu a ocupação máxima de leitos de UTI da rede pública. De acordo com a Secretaria de Saúde, 90% das pessoas hospitalizadas pelo novo coronavírus, na mesma data, não tomaram o imunizante contra a doença ou estão com ciclo vacinal incompleto. “A vacinação incompleta é tão difícil quanto a não vacinação”, avalia Pafiadache.

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