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Pichação “Fora, Bolsonaro” na Catedral de Brasília viraliza na web

A inscrição localizada na Cúpula do Batistério tem servido de moldura a fotos de protesto contra o presidente

atualizado

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Fora-Bolsonaro
1 de 1 Fora-Bolsonaro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Catedral Metropolitana de Brasília sempre foi um ponto turístico da cidade. Mas, nas redes sociais, principalmente no Instagram, um outro ângulo do monumento desenhado por Oscar Niemeyer está atraindo cliques. Trata-se de uma pichação com a frase de ordem “Fora, Bolsonaro”, que tem sido fotografada por opositores do atual ocupante do Palácio do Planalto – localizado a apenas 2 quilômetros do local.

A inscrição está pichada na Cúpula do Batistério, estrutura de concreto armado localizada na área externa da Catedral. Um dos primeiros a viralizar a imagem foi o influencer Caio Braz. Em 31 de agosto, o rapaz postou a pichação nas suas redes sociais e recebeu mais de 19,8 mil curtidas. Na legenda, o ex-integrante do programa GNT Fashion escreveu: “Fora, Bolsonaro. Você não nos representa”.

 

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FORA BOLSONARO VOCÊ NÃO NOS REPRESENTA

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Carioca e moradora de São Paulo, Alexandra Gurgel também aproveitou sua passagem por Brasília para postar foto em frente à estrutura. A influencer aparece beijando a namorada, a publicitária Carol Caixeta.

“Postando minha liberdade de me expressar contra o presidente da República enquanto ainda somos uma República. Inclusive me achei no direito de beijar minha namorada e ainda colocar um arco-íris no Facetune para deixar a imagem mais colorida”, escreveu Alexandra na legenda da imagem. Ela publicou a foto nesta terça-feira (10/09/2019), por ser o Dia Mundial da Saúde Mental. A imagem teve mais de 14,5 mil curtidas duas horas após entrar no ar.

 

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Postando minha liberdade de me expressar contra o presidente da república enquanto ainda somos uma República. Inclusive me achei no direito de beijar minha namorada e ainda colocar um arco-íris no Facetune pra deixar a imagem mais colorida. Bem LGBTQIA+, sabe? Meuamo lembra do “ninguém solta a mão de ninguém”? Tá chegando a hora de tornar isso real. Precisamos nos manter resistentes, precisamos nos dar apoio e cuidar da nossa saúde mental pra não pirarmos nesse cenário político que mais parece uma série! Ainda mais HOJE, 10/9, que é o dia MUNDIAL da Saúde Mental! O que você acha disso tudo? Qual a solução? Podemos mesmo voltar pra ditadura? AHHHHHHH #EleNao #EleNunca

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Pesquisando pela geolocalização na rede social, é fácil encontrar várias fotos tiradas no local. A cúpula virou uma espécie de cenário para quem deseja demonstrar descontentamento com o governo federal.

10 imagens
A imagem está circulando nas redes sociais
Os usuários aproveitam para fazer <i>posts</i> criticando o presidente
Brasilienses e turistas tiram fotos no local
Apesar de estar ganhando repercussão nas redes sociais, o ato de pichar prédios públicos é considerado crime
Catedral Metropolitana de Brasília
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O local virou ponto de protestos contra o governo

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A imagem está circulando nas redes sociais

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Os usuários aproveitam para fazer posts criticando o presidente

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Brasilienses e turistas tiram fotos no local

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Apesar de estar ganhando repercussão nas redes sociais, o ato de pichar prédios públicos é considerado crime

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Catedral Metropolitana de Brasília

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Caio Braz publicou a foto quando veio a Brasília

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A responsabilidade pela manutenção da Catedral Metropolitana é da Arquidiocese de Brasília. O Metrópoles tentou contato com o pároco João Firmino Galvão Neto, mas não foi atendido até a publicação desta matéria. A secretaria do local não soube precisar quando ocorreu a pichação. O ato de pichar monumentos urbanos é considerado crime, de acordo com o artigo 65 da Lei nº 9.605, de 1998, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção, além da aplicação de multa.

Popularidade

A reprovação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) entre os brasileiros chegou a 38% neste mês de acordo com pesquisa Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (02/09/2019). Em julho, a proporção daqueles que desaprovavam o chefe do Executivo era de 33%.

Enquanto isso, a aprovação de Bolsonaro caiu dentro da margem de erro da pesquisa. Segundo o levantamento, passou de 33% em julho para 29% neste mês. A avaliação regular ficou estável considerando a margem de erro: saiu de 31% para 30%.

Em Brasília, o presidente foi eleito com ampla vantagem em relação a Fernando Haddad (PT). Bolsonaro teve 69,99% dos votos frente aos 30,01% do candidato petista, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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