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PGR pediu liberdade provisória de “patriota” que morreu na Papuda

Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à liberdade provisória de Cleriston Pereira da Cunha

atualizado

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Cleriston Pereira
1 de 1 Cleriston Pereira - Foto: Reprodução/Facebook

Em setembro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favorável à liberdade provisória de Cleriston Pereira da Cunha, 46 ano, o “Clezão do Ramalho”. O “patriota” estava preso após os ataques de 8 de Janeiro de 2023 contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e morreu na manhã desta segunda-feira (20/11), após mal súbito enquanto tomava banho de sol no Complexo da Papuda, conforme revelou o Metrópoles.

A manifestação da PGR não chegou a ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julga os processos contra presos pelos atos antidemocráticos. O relator da ação penal é o ministro Alexandre de Moraes.

No entendimento da PGR, após as falas das testemunhas e o interrogatório de Cleriston Pereira da Cunha, “não mais se justifica a segregação
cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”.

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos
"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante
Cleriston sofreu um infarto fulminante
Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura
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Família de "Clezão" pediu a prisão do ministro Alexandre de Moraes

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos

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"Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante

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Cleriston sofreu um infarto fulminante

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Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura

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Para ter acesso à liberdade provisória, o preso precisaria obedecer a uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e proibição de sair do país.

Quem era Clezão do Ramalho

Conhecido entre amigos e parentes como Clezão do Ramalho, Cleriston tinha 46 anos e nasceu na Bahia, mas morava havia ao menos 20 anos no Distrito Federal.

O comerciante era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha – do município baiano de Feira da Mata, no oeste do estado –, também conhecido como Cristiano do Ramalho.

O detento estava entre os golpistas que invadiram o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro deste ano.

O nome de Cleriston constava na relação dos presos divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape).

As autoridades apuram a causa da morte dele. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) confirmou que o homem morreu por volta das 10h. “O preso era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) da prisão desde a entrada no complexo, em 9 de janeiro último”, diz a Seape.

“Hoje, essa mesma equipe de saúde realizou manobras de reanimação assim que constatado o mal súbito até a chegada da equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e dos bombeiros, imediatamente acionados”, destacou a pasta.

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