Pesquisa: ônibus lotado é principal reclamação de usuários no DF
No estudo realizado pelo projeto Como anda meu ônibus, houve elogios ao sistema de bilhetagem do transporte público
atualizado
Compartilhar notícia
Ônibus lotados em horários de pico continuam sendo a principal reclamação dos usuários do transporte coletivo no Distrito Federal. De acordo com o projeto Como anda meu ônibus, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com o Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), a percepção sobre o preço da passagem também apresentou piora.
Entre outras queixas, a região de Brazlândia permanece com alto índice de relatos de falhas mecânicas nos ônibus. Os elogios ficaram para o sistema de bilhetagem, no qual os usuários perceberam que houve melhora no serviço.
A auditoria é realizada trimestralmente pelos órgãos e terá os resultados completos divulgados na próxima segunda-feira (17/02/2020). De 11 de novembro de 2019 a 25 de janeiro de 2020, foram coletadas 416 respostas.
Ao todo, foram 120 respostas abertas com críticas, relatos e elogios, principalmente sobre a estrutura e a qualidade do serviço. O projeto analisa o perfil do usuário, a frequência e o uso do serviço, tempo de viagem, segurança, estrutura e qualidade do serviço, atendimento e sistema de bilhetagem automática.
Também é avaliada a execução orçamentária e financeira da política de transporte público rodoviário do Distrito Federal. No total foram gastos R$ 615 milhões em 2019 e, desse valor, 93% destinaram-se às cinco concessionárias que atuam no Distrito Federal: Viação Piracicabana, Viação Pioneira, Urbi Mobilidade Urbana, Auto Viação Marechal e Expresso São José.
Os 7% restantes tiveram como destino sete programas: complementação da tarifa paga pelos usuários; manutenção da Rodoviária do Plano Piloto; reforma de abrigo para passageiro; manutenção dos terminais rodoviários; custeio do sistema de bilhetagem; passe livre estudantil; e passe livre para pessoa com deficiência (PNE). A manutenção das paradas de ônibus teve investimento de apenas R$ 33 mil.