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Pesquisa domiciliar sobre transporte no DF começa nesta 3ª. Entenda

Entrevistadores estarão identificados com uniforme e crachá. Estudo avaliará qualidade do transporte coletivo do DF e melhorias necessárias

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Passageira em ônibus - Metrópoles
1 de 1 Passageira em ônibus - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) inicia, nesta terça-feira (6/8), as entrevistas para um levantamento sobre a origem e destino dos passageiros do transporte público coletivo da capital do país. As visitas aos domicílios ocorrerá de segunda-feira a sábado, das 7h às 20h,  em todas as regiões administrativas e até 1º de outubro.

Apesar de a pesquisa ocorrer no domicílio da população, vale lembrar que, para participar do levantamento, não é necessário que o entrevistador entre, pois a conversa pode ocorrer em área externa do imóvel. Veja mais abaixo como eles deverão estar identificados.

Assim, o envolvimento da população é importante, pois o estudo visa à obtenção de informações sobre as rotas dos passageiros para atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU-DF) e elaboração do Plano de Mobilidade do Distrito Federal.

Entre os dados questionados para a pesquisa estão: como as pessoas se deslocam pelo Distrito Federal; quais as viagens diárias feitas; os meios de transporte usados; e o que motiva essas movimentações.

Também haverá perguntas como média de renda, gênero, idade, escolaridade e região administrativa onde os entrevistados moram, trabalham ou estudam, para criação de um mapa de viagens do transporte público.

Entre as demais responsabilidades dos pesquisadores estão verificar a satisfação dos passageiros do transporte coletivo do Distrito Federal nos terminais de ônibus e de metrô, bem como fazer avaliação das ciclovias e calçadas, contagens de tráfego, estudos de embarque e desembarque e análises da ocupação visual do transporte coletivo.

Veja como os pesquisadores estarão identificados:

Além dessas atividades, estão previstas três audiências públicas e 18 oficinas temáticas e regionais como parte do processo de revisão do PDTU-DF. Após a validação das propostas pela sociedade, a Semob estabelecerá objetivos, metas e ações estratégicas para promover melhorias no transporte urbano do Distrito Federal.

Durante a fase de levantamento domiciliar, os entrevistadores estarão identificados com coletes, bonés e crachás com nome, foto e um QR Code, que pode ser escaneado para verificação das informações do pesquisador no site oficial do estudo, de modo a garantir segurança e transparência do processo.

Confira como eles deverão estar identificados:

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Eles também usarão uniforme oficial do estudo
Crachá dos entrevistadores terá QR Code que pode ser escaneado para confirmação da identidade do pesquisador
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Boné com logo da pesquisa faz parte do uniforme

Semob/Reprodução
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Eles também usarão uniforme oficial do estudo

Semob/Reprodução
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Crachá dos entrevistadores terá QR Code que pode ser escaneado para confirmação da identidade do pesquisador

Semob/Reprodução

As respostas serão registradas pelos pesquisadores com celulares e cadastradas por meio de uma ferramenta on-line ou, em caso de problemas técnicos, mediante resposta de questionário físico impresso.

Contratação de universidade de SC

A revisão do PDTU-DF vai ocorrer por meio de um contrato de R$ 7,85 milhões fechado pela Semob com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A pasta havia desistido de um mesmo acordo que faria com a Universidade de Brasília (UnB), a qual informou ter “diversos pesquisadores que atuam no tema de transporte e mobilidade”.

A UnB detalhou que o Programa de Pós-Graduação em Transportes (PPGT) da instituição de ensino superior foi procurado pela Semob em julho de 2022, para o desenvolvimento de estudos e pesquisas que subsidiassem a revisão do PDTU-DF.

Após tratativas, o então secretário da pasta, Valter Casimiro, teria aprovado o plano de trabalho, em março de 2023. No mesmo mês, a reitora da UnB, Márcia Abrahão, assinou o Termo de Cooperação Técnica. No entanto, dois meses depois, a secretaria desistiu do processo.

Em 9 de fevereiro de 2024, a Semob assinou convênio com o Laboratório de Transportes e Logística (Lab Trans), da UFSC, para a atualização do plano de transporte em 16 meses. A pasta justificou que a mudança ocorreu “por razões técnicas”.

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