Pesquisa diz que só 15% dos brasilienses têm hábito de ler diariamente
Levantamento mostra que mulheres leem mais que os homens; 55% não leu nenhum livro nos últimos 3 meses
atualizado
Compartilhar notícia
Uma pesquisa recente feita pelo Observatório de Políticas Públicas do Distrito Federal (ObservaDF) mostra que apenas 15% da população do DF têm o hábito de ler diariamente. O levantamento aponta ainda que 55% dos brasilienses não leu nenhum livro nos últimos três meses.
O ObservaDF é vinculado ao Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) e ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política.
O levantamento pontua que, nos últimos 3 meses, 16,7% das mulheres leram diariamente, contra 13,9% dos homens.
Veja:
Em relação à frequência com que vão a alguma biblioteca, os jovens frequentam o ambiente muito mais do que todos os demais grupos, e têm um índice maior ao geral da população do DF.
Segundo a pesquisa, pessoas de renda mais baixa usam as bibliotecas para empréstimos de livros e impressão de material. Já pessoas com renda maior utilizam a biblioteca como um espaço de estudo, leitura e socialização, assim como um espaço de inspiração para leitura.
“A biblioteca, para os mais ricos, é um espaço de socialização. Para os mais pobres, elas são de acesso à equipamentos de leitura”, diz o estudo.
Música
Segundo o levantamento, 73% da população do DF escuta música diariamente ou quase e diversas vezes por dia, sendo que homens escutam mais que mulheres — com uma diferença de quase 10 pontos percentuais.
A diferença é maior entre faixas etárias: jovens escutam música várias vezes por dia bem mais que pessoas de 60 anos ou mais. “Ou seja, música parece ser um hábito muito mais comum entre aqueles nas faixas etárias mais baixas do que nos mais altas.”
Jogos e museus
Em relação ao uso de jogos digitais, 40% da população afirmam fazer uso desse entretenimento, e quase 24% usam diariamente. Jogos são usados quase que exclusivamente em celulares.
O levantamento mostra que as visitas aos museus do DF são feitas mais por jovens. Porém, enquanto os mais novos visitam para ver a exposição, pessoas mais velhas vão aos museus para conhecer um café ou restaurante.