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Perrengue no Réveillon: Procon dá 48h para empresa prestar explicações

Empresa do Réveillon se manifestou nas redes sociais informando que houve falhas no evento. Público reclama que não teve open bar na festa

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Foto colorida de freezer vazio na festa
1 de 1 Foto colorida de freezer vazio na festa - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) deu prazo de 48 horas para que a empresa responsável pelo Réveillon Finish Brasília preste informações sobre denúncias de consumidores de terem sido enganados ante descumprimento de oferta veiculada pela Agência Unnu. Os participantes reclamaram que não teve comida nem bebida no evento que prometia open bar e open food.

O Procon destacou ainda ter havido denúncias da falta de produtos básicos, como água potável e copos descartáveis. “Encerrado o prazo de defesa, o Procon irá instaurar procedimento administrativo para apurar eventual infração ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), e, no que couber, aplicar a penalidade cabível para o caso”, informou o instituto em nota.

Conforme o Metrópoles revelou em primeira mão, a promessa era de um buffet de salgados variados, feitos por chefes renomados, mas o tal banquete oferecido se limitou a minienroladinhos de salsicha, coxinha de milho, quibe e churros para celebrar a virada do ano. Nem a tradicional queima de fogos a festa proporcionou aos pagantes.

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Promessa era de salgados feitos por chefs renomados
Festa de Ano-Novo não teve queima de fogos
Público da festa reclamou da falta de open bar
Festa recebeu críticas dos consumidores
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Open bar previa diversas bebidas

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Promessa era de salgados feitos por chefs renomados

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Festa de Ano-Novo não teve queima de fogos

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Público da festa reclamou da falta de open bar

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Festa recebeu críticas dos consumidores

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O evento teve seis lotes de venda, iniciando com R$ 150. Em um dos vídeos da comemoração, os participantes estão em frente ao Lago Paranoá, com os celulares a postos e flashes ligados. Uma pessoa grita “Feliz Ano-Novo”, mas em seguida pergunta “Cadê os fogos?” e encerra a fala com um palavrão, ao perceber que não veria o show pirotécnico pelo qual pagou.

Em outros registros, as pessoas mostram a fila do open bar com os freezers vazios. A expectativa era de que as bebidas estivessem liberadas até as 5h, com duas opções de cerveja, uísque, gim, cachaça de banana, drinques, refrigerantes, sucos, água mineral e água tônica. Veja as imagens:

Revoltados, os pagantes organizaram um grupo, que já tem 600 pessoas, e um abaixo-assinado para exigir o reembolso do ingresso.

“Falhas pontuais”

Na página da festa, a empresa confirmou na tarde desta quarta-feira (3/1) que houve problemas com a festa. “Houve falhas pontuais no que se refere à distribuição equânime de alimentos e bebidas em determinados momentos do evento”.

Apesar dos inúmeros relatos, o comunicado ao público indica que foi por um “lapso temporal” e devido às empresas terceirizadas contratadas para a prestação do serviço.

“Reiteramos nosso compromisso em aprender com as experiências vivenciadas e asseguramos que medidas serão tomadas para evitar ocorrências semelhantes em futuras edições”, continua a nota na página, que, apesar de ter bloqueado todos os comentários, agradece aos “feedbacks daqueles que estiveram presentes”.

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