Perícia encontra sangue em sacola e respingos no chão de cativeiro no DF
No imóvel, em Planaltina, a perícia usou luminol, uma substância aplicada para identificar a presença de sangue em locais que foram lavados
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue, nesta sexta-feira (20/1), as buscas para elucidar o caso do desaparecimento de 10 pessoas de uma mesma família. Durante a madrugada, foi feita uma perícia no local que serviu de cativeiro para Renata Juliene Belchior, 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25, respectivamente sogra e cunhada da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, e na chácara do Itapoã.
No imóvel, em Planaltina, a perícia usou luminol — uma substância aplicada para identificar a presença de sangue em locais que foram lavados. Pela casa, foram encontrados vestígios de sangue em uma sacola plástica e respingos. O material será analisado pelo Instituto Médico Legal (IML).
“A gente voltou aos dois ambientes, o cativeiro e a chácara (da família), para fazer uma perícia complementar com luminol. A ideia é saber se houve alguma luta corporal, algum crime naquela área. Esse tipo de perícia detecta se esse sangue foi lavado ou apagado. Agora é aguardar o laudo pericial”, afirmou o delegado Ricardo Vianna, chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), na manhã desta sexta-feira (20/1).
Até essa quinta (19/1), houve confirmação da identificação de cinco vítimas achadas mortas, além da descoberta de grandes quantias nas contas dos suspeitos. Entre os cadáveres que já foram identificados, estão o de Elizamar da Silva, 39 anos, e dos três filhos dela: Gabriel, 7, Rafael, 6, e Rafaela, 6.
O trabalho, iniciado no fim de semana, foi concluído pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) após checagem de material genético e arcada dentária dos corpos carbonizados.
Outra vítima confirmada é Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, sogro de Elizamar. O corpo foi localizado no cativeiro em que Renata Juliene Belchior, 52, e Gabriela Belchior de Oliveira, 25, respectivamente mulher e filha de Marcos Antônio, teriam sido mantidas reféns.