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Pedófilo tentou sequestrar outra menina 3 dias antes de raptar e estuprar criança no DF

PCDF indicou que carro usado no sequestro de menina de 12 anos estava rodando o local da residência de outra possível vítima desde segunda

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Pedófilo e mulher que raptaram menina têm prisão preventiva decretada
1 de 1 Pedófilo e mulher que raptaram menina têm prisão preventiva decretada - Foto: Reprodução

A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou que carro usado no sequestro de uma menina de 12 anos já rodava o local da residência de outra possível vítima, com a mala de viagem dentro do veículo, desde a última segunda-feira (26/6). O automóvel pertence a Daniel Moraes Bittar, 42 anos, suspeito preso acusado de raptar e estuprar uma garota.

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Pelas imagens, é possível ver quando Daniel chega, estaciona o carro na frente do prédio onde mora, na 411 Norte, e tira a mala do bagageiro
A polícia acredita que a vítima teria sido dopada e colocada dentro da bagagem
Ele colocou um tipo de pano sobre o objeto para arrastá-lo
Daniel Moraes Bittar, 42 anos, chegou em casa, por volta das 14h
Com a vítima na mala, Daniel subiu dois andares de escada
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Câmeras de segurança flagraram Daniel Moraes Bittar ao chegar em casa

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Pelas imagens, é possível ver quando Daniel chega, estaciona o carro na frente do prédio onde mora, na 411 Norte, e tira a mala do bagageiro

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A polícia acredita que a vítima teria sido dopada e colocada dentro da bagagem

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Ele colocou um tipo de pano sobre o objeto para arrastá-lo

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Daniel Moraes Bittar, 42 anos, chegou em casa, por volta das 14h

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Com a vítima na mala, Daniel subiu dois andares de escada

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No tempo que passou com a vítima, Daniel chegou a dizer que faria dela uma “escrava sexual”

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Antes dos crimes, o suspeito teria tentado sequestrar outra menina, de 14 anos. O alvo, porém, conseguiu fugir. O veículo foi visto próximo à casa da vítima em potencial. As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa, nesta sexta feira (30/6), por João Guilherme Medeiros de Carvalho, delegado-chefe da 2ª DP, que investiga o caso.

“Houve uma mudança de vontade. A investigação deixa muito nítido que o carro deles circunda a residência dessa [primeira] vítima desde segunda-feira. As pessoas viram o carro dele várias vezes. Ele coloca a mala de viagem na segunda. Há uma sinalização de que algo seria feito com essa outra vítima. Agora, o porque houve essa desistência momentânea, temos que clarear melhor”, conta Carvalho.

Segundo o delegado, a primeira menina não sabia das intenções criminosas do homem: “Soube agora que houve essa intenção, que estavam à procura dela. Para ela, também foi uma surpresa, mas não houve nenhuma questão combinada de aliciamento direto. A questão estava sendo trabalhada por eles de forma camuflada, sem ela ter nenhum conhecimento”.

Computadores apreendidos

Os policiais também apreenderam outros computadores e celulares no local de trabalho do suspeito, que atuava como analista de TI no Banco de Brasília (BRB), de onde foi demitido assim que o caso veio a público. Os objetos vão ser analisados para identificar possíveis evidências, ligando o homem a uma rede de pedófilos.

“Hoje mesmo apreendemos outros computadores e celulares. Isso tudo vai ser analisado. É uma importante fonte de prova, para ver se há algo que indique uma rede por trás dessa pessoa, uma rede de pedofilia, de fato”, disse Carvalho.

Além disso, a PCDF afirmou que um laudo médico constatou que as lesões na vítima, principalmente nos braços, foram geradas por um produto químico. O resultado dos exames relativos ao abuso sexual sofrido pela menina ainda não foram divulgados.

Prisão preventiva

Na manhã desta sexta-feira (30/6), a Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de Daniel e de Gesiely de Sousa Vieira, 22, detidos pelo sequestro e estupro da criança de 12 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO). O crime ocorreu nessa quarta-feira (28/6).

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Daniel é escritor e trabalhava como analista de TI em um banco
Suspeito manteve a vítima em cárcere, no apartamento dele, na 411 Norte
Na casa dele, polícia encontrou vídeos e revistas pornográficas
Por meio das redes sociais, ele também defendia o fim da cultura do estupro
Daniel fazia postagens contra pedofilia
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Daniel Moraes foi preso na noite de quarta-feira (28/6)

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Daniel é escritor e trabalhava como analista de TI em um banco

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Suspeito manteve a vítima em cárcere, no apartamento dele, na 411 Norte

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Na casa dele, polícia encontrou vídeos e revistas pornográficas

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Por meio das redes sociais, ele também defendia o fim da cultura do estupro

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Daniel fazia postagens contra pedofilia

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Com a determinação, Daniel aguardará julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. Os dois devem responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.

Rapto e resgate

Durante 11 horas, a criança anos viveu momentos de terror sob poder do criminoso, que confessou o crime. A vítima foi raptada, dopada, colocada dentro de uma mala, levada para o apartamento de Daniel, na Asa Norte, agredida e estuprada pelo servidor público.

Sobrinha de um policial militar de Goiás, a garota foi resgatada algemada pelos pés, deitada em uma cama, no apartamento do pedófilo. A menina apresentava hematomas pelo corpo e sinais de violência sexual, segundo a polícia.

Em vídeo gravado durante a abordagem policial a Daniel, ele confirmou estar com a criança, até então desaparecida, no apartamento dele. Após ser resgatada, a menina foi levada a um hospital para receber atendimento.

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