1 de 1 daniel-moraes-bittar-1-compressed
- Foto: Reprodução
Daniel Moraes Bittar (foto em destaque) e Gesiely de Sousa Vieira foram condenados pelo sequestro e estupro de uma menina de 12 anos na saída da escola, no Entorno do DF. O crime ocorreu no ano passado. A vítima foi encontrada horas depois em um apartamento na 411 Norte, após ser abusada sexualmente pelosdois. Daniel foi condenado a 45 anos e 9 meses de prisão.
Gesiely foi condenada a 29 anos e dois meses. Como ela está respondendo em liberdade, pode recorrer da decisão ainda em solta. Já Daniel não, permanecerá preso enquanto recorre da decisão.
À Polícia Civil do DF (PCDF) os acusados teriam detalhado como foi a abordagem à vítima. Antes de sair de casa, Daniel ligou para a comparsa.Os dois tentaram aliciar uma menina de 14 anos, abordagem que não teria dado certo. Diante da frustração, os dois partiram para uma ação “mais repentina”.
De forma premeditada, os acusados rodaram pelo Jardim Ingá em busca de uma vítima para sequestrar e estuprar. Uma menina de 12 anos andando sozinha foi vista e, neste momento, Daniel puxou a adolescente pelo braço e Gesiely lhe tapou a boca, aplicando clorofórmio para dopá-la.
A menina, então, foi levada a um matagal. “Neste local, os acusados teriam descartado o celular dela para evitar que fosse rastreado”, informou o delegado responsável pela investigação.
De acordo com os depoimentos, os dois tentaram tapar a boca da garota com um fita, conhecida como silver tape, mas ela estaria vomitando muito.
A garota foi colocada em uma mala de viagem. Em seguida, Daniel deu carona para Gesiely até a casa dela, na Cidade Ocidental, e partiu para seu apartamento, na 411 da Asa Norte.
7 imagens
1 de 7
Câmeras de segurança flagraram Daniel Moraes Bittar ao chegar em casa
Reprodução
2 de 7
Pelas imagens, é possível ver quando Daniel chega, estaciona o carro na frente do prédio onde mora, na 411 Norte, e tira a mala do bagageiro
Reprodução
3 de 7
A polícia acredita que a vítima teria sido dopada e colocada dentro da bagagem
Reprodução
4 de 7
Ele colocou um tipo de pano sobre o objeto para arrastá-lo
Reprodução
5 de 7
Daniel Moraes Bittar, 42 anos, chegou em casa, por volta das 14h
Reprodução
6 de 7
Com a vítima na mala, Daniel subiu dois andares de escada
Reprodução
7 de 7
No tempo que passou com a vítima, Daniel chegou a dizer que faria dela uma “escrava sexual”
Reprodução
Apartamento
O apartamento do pedófilo na Asa Norte escondia uma série de apetrechos. Entre os itens apreendidos, estão algemas, fitas adesivas e um frasco de clorofórmio, químico usado para dopar a vítima.
No imóvel, o pedófilo também armazenava uma série de objetos sexuais, correntes e até armas de choque, popularmente conhecida como taser.
4 imagens
1 de 4
Frasco de clorofórmio, químico usado para dopar a vítima
Jade Abreu/Metrópoles
2 de 4
Algemas e par de taser apreendidos com Daniel
Jade Abreu/Metrópoles
3 de 4
No imóvel, o pedófilo também armazenava uma série de brinquedos sexuais, correntes
Jade Abreu/Metrópoles
4 de 4
Fita adesiva de alta resitência
Jade Abreu/Metrópoles
Localização da vítima
Por volta das 18h, um tio da vítima que trabalha na Polícia Militar de Goiás (PMGO) acionou o Serviço de Inteligência da corporação e passou a refazer os caminhos da menina, desde que saiu da escola.
Perto da casa da família da criança, as equipes policiais encontraram câmeras de segurança que mostraram o veículo descrito por testemunhas como o usado por Daniel.
Policiais do 20º Batalhão da PMGO, em Valparaíso (GO), comunicaram o caso à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que ajudou a identificar o endereço dos criminosos, por meio da placa do veículo.
No local descoberto, os militares das duas unidades da Federação subiram ao apartamento do pedófilo, que atendeu a porta de cueca. Após ser questionado sobre o carro e de quem seria uma mochila encontrada no veículo dele, ele confessou ter sequestrado a garota, que foi resgatada pelos policiais.
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.