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Pediatra que matou filho de 3 anos é condenada a 12 anos de prisão

Juliana de Pina Araújo matou o filho por overdose de medicação e tentou tirar a própria vida depois do crime. O caso ocorreu em 2018

atualizado

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1 de 1 pediatra - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Tribunal do Júri de Brasília condenou a médica pediatra Juliana de Pina Araújo pelo homicídio de seu filho, de apenas 3 anos. O crime ocorreu em junho de 2018 e a criança morreu em decorrência de overdose de medicação, no apartamento da família, localizado na Asa Sul.

O conselho de sentença reconheceu a semi-imputabilidade da ré e a condenou a 12 anos de prisão, substituídos por medida de segurança de internação. O júri aceitou a qualificadora proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de uso de meio cruel.

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Um primeiro júri, realizado em outubro de 2021, foi anulado em razão de haver mais de uma versão sobre os fatos e dúvidas plausíveis sobre qual versão representava a realidade.

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Menino foi levado para o Hmib mas não resistiu
A médica ficou internada na ala psiquiátrica do IHB, devido ao quadro de provável surto
Na janela do apartamento da família tinham objetos do menino
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O caso ocorreu na quadra 210 da Asa Sul

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Menino foi levado para o Hmib mas não resistiu

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A médica ficou internada na ala psiquiátrica do IHB, devido ao quadro de provável surto

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Na janela do apartamento da família tinham objetos do menino

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Relembre o caso

O crime ocorreu em 27 de junho de 2018, por volta das 17h, na residência de Juliana, no bloco J, da SQS 210, na Asa Sul. A médica, que passava por uma depressão severa, deu ao filho medicação indevida, tendo em vista que não era prescrita para criança, o que provocou quadro de intoxicação.

Ela também utilizou um instrumento perfurocortante para fazer cortes na região da virilha da criança ainda viva, o que causou lesões na artéria femoral direita.

Após efetuar os cortes, a médica saiu correndo ensanguentada pelas escadas do prédio. Quando o porteiro viu a situação, segurou a moradora e vizinhos chamaram a polícia.

O porteiro, Juliana, a mãe dela, o pequeno João e o vizinho, que prestou socorro, seguiram de carro para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde a pediatra trabalha. A criança, no entanto, não resistiu.

No lixo e dentro da bolsa da mulher, os policiais encontraram uma cartela de ritalina e duas de frontal – remédios controlados.

A polícia confirmou que Juliana tinha um quadro de depressão diagnosticado desde 2016 e já chegou a ficar afastada do trabalho por um período a fim de realizar o tratamento. A médica foi presa em flagrante pelo crime de homicídio duplamente qualificado

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