Pedestre atropelado por coletivo trabalhava em empresa de ônibus do DF
Imagens de câmeras de segurança registraram momento em que motorista de ônibus da Taguatur atropelou e matou o mecânico Delcides Chaves, 58
atualizado
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O pedestre de 58 anos que morreu atropelado ao tentar embarcar em um ônibus no Entorno do Distrito Federal voltava para casa quando morreu atropelado, nesse domingo (15/10), no Novo Gama (GO). Delcides Chaves (foto em destaque) chegou a ser socorrido no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.
Delcides trabalhava como mecânico na empresa de ônibus Pioneira. Ele era conhecido entre amigos e parentes pela dedicação à família, à esposa e ao filho, de 1 ano e 3 meses.
Ao Metrópoles a viúva do mecânico contou que ele tinha ido a uma feira da região para comprar alimentos, como sempre fazia aos fins de semana. No entanto, não voltou mais.
“Ele era um homem trabalhador. Fazia tudo que estava ao alcance pela família. Naquele domingo, tinha ido à feira comprar peixe e alguns temperos”, detalhou Josenilda Alves, 38.
Sem o retorno do marido para casa, Josenilda imaginou que algo tivesse acontecido com o mecânico. “Quando estava na rua, ele sempre ligava para saber do nosso filho, porque era um pai preocupado. Mas, nesse dia, não ligou. Um pouco depois das 18h, a irmã dele me telefonou, contando sobre o atropelamento”, lamentou a esposa de Delcides.
O velório de Delcides ocorreu na manhã desta terça-feira (17/10), no Cemitério do Gama. Agora, a família espera por um posicionamento da empresa Taguatur, responsável pelo ônibus que atropelou o mecânico. “Até hoje, não entraram em contato comigo. Só a empresa pela qual meu marido trabalhava que prestou apoio”, completou Josenilda.
Imagens de câmeras de segurança registraram o ocorrido, na Avenida Pedregal. O ônibus estava parado no momento em que Delcides atravessava a pista e se aproximava da porta da frente do veículo, para embarcar. Porém, o motorista do coletivo acelerou. Pouco depois, o passageiro se desequilibrou, caiu e foi atropelado.
Assista:
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso e já ouviu o motorista e o cobrador do coletivo. Procurada pelo Metrópoles, a empresa Taguatur não havia se posicionado até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.