PCDF suspeita que incêndio que terminou em duas mortes seja criminoso
Caso é apurado pela delegacia do Paranoá. Indícios levam à hipótese de incêndio criminoso. Homem de 37 anos e adolescente, de 16, morreram
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeita de um possível crime por trás do incêndio que terminou com duas pessoas mortas, na manhã desta quarta-feira (10/5), no Itapoã. Os investigadores apuram as causas do ocorrido e o que teria provocado os óbitos.
As chamas atingiram a casa onde as vítimas estava, na QL 8 da região administrativa. Os corpos eram de Rafael de Sousa Peres, 37 anos, e Roberta Cristina Gouveia, 16.
A 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) apura o caso. Os indícios levam à hipótese de incêndio criminoso, e as equipes de investigação tentam identificar suspeitos.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) atendeu a ocorrência por volta das 8h.
Os corpos de Rafael e Roberta Cristina estavam semicarbonizados e cobertos por objetos inflamáveis, como cobertores, panos, colchões e roupas, dentro de um banheiro. A equipe de socorro precisou derrubar a parede do cômodo para retirar as vítimas.
⏯️ Bombeiros encontra corpo de homem e adolescente em incêndio. pic.twitter.com/LSOUOE2AfK
— Metrópoles (@Metropoles) May 10, 2023
O imóvel, que fica no mesmo terreno que outras casas, foi totalmente destruído. Uma residência próxima sofreu danos parciais provocados pelo incêndio. O fogo levou cerca de uma hora para ser controlado.
O terreno do lote pertenceria a avó de Roberta, Luciene Maria Gouveia, 60 anos. A adolescente morava com a avó, a mãe e um irmão menor de idade.
Dona Luciene falou com a neta pouco antes do incêndio. A senhora ficou desesperada quando observou o começo das chamas. A menina teria saído do imóvel para buscar socorro com a mãe, mas voltou ao local. “Ela não conseguiu sair mais”, lamentou.
Veja a retirada das corpos do local:
Segundo a senhora, Rafael teria gritado dentro do imóvel: “por onde eu saio, por onde eu saio”. A mulher afirmou que não conseguiu ter uma reação para salvar as pessoas.
“Eu preciso de ajuda. Minha neta está morta”, chorou Luciene logo após a tragédia. “A minha neta poderia ser o que fosse, mas para mim era o amor da minha vida. E vai ser sempre”, concluiu.