PCDF deflagra operação para prender integrantes do Comboio do Cão
PCDF deflagra operação para prender integrantes do Comboio do Cão. Ao todo, 19 mandados de prisão foram expedidos
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (17/11), a Operação Cáfila, para desarticular a atual estrutura de comando da organização criminosa conhecida como Comboio do Cão, na capital da República.
Com origem no DF, a facção apontada como responsável por uma série de crimes hediondos em diversas regiões administrativas do Distrito Federal, sobretudo pela prática de homicídios em contexto de disputa pelo controle de territórios e pontos de tráfico de drogas, além de roubos e tráfico de armas de fogo.
Veja imagens da operação:
O Comboio do Cão já foi alvo de outras três operações da PCDF. Uma delas resultou na prisão do líder da facção, conhecido como Willinha, há pouco mais de seis meses, na fronteira com o Paraguai.
O objetivo da operação, segundo a corporação, é prender membros da facção que o substituíram, bem como a pessoa responsável pelo controle da parte financeira, e, com isso, desarticular por completo a organização criminosa.
Operação
Mais de 220 policiais da PCDF – entre agentes, escrivães e delegados – foram mobilizados para dar cumprimento a 19 mandados de prisão cautelar e 27 mandados de busca e apreensão expedidos em desfavor dos investigados, cumpridos nas seguintes regiões administrativas: Riacho Fundo, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Paranoá e Águas Claras, além de cidades do Entorno do DF, como Luziânia (GO).
Foram cumpridos também dois mandados de sequestro de imóveis adquiridos com dinheiro ilícito pela facção criminosa.
A ação conta com o apoio das Divisões de Inteligência (Dipo), de Operações Especiais (DOE) e de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Civil do Distrito Federal, bem como da 5ª DRP da Polícia Civil do Estado de Goiás, localizada em Luziânia (GO), e do 24º BPM da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), situado em Posse (GO).
Durante as investigações, que contaram durante todo o tempo com a participação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foram identificadas logísticas de tráfico de drogas e armas de fogo da região fronteiriça do país, mecanismos de levantamento e identificação de inimigos para garantia do domínio territorial e atos de lavagem de dinheiro, como a aquisição de bens móveis e imóveis em nome de terceiros e pulverização dos recursos financeiros de origem criminosa em diferentes endereços bancários de forma sucessiva até a sua conversão em espécie.