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PCDF procura mulher de empresário de Águas Claras acusado de roubo a bancos

Adriana Emídio Gonçalves é apontada como participante de um esquema de lavagem de dinheiro comandada pelo marido, Carlinhos Paraíba

atualizado

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1 de 1 duas pessoas - Foto: PCDF/Divulgação

Após a prisão do empresário José Carlos Lacerda Estevam Leite, conhecido como “Carlinhos Paraíba”, a esposa dele, Adriana Emídio Gonçalves, também se tornou alvo das investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Na última sexta-feira (05/06), ela teve a prisão preventiva decretada.

Segundo informações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), a mulher teria fugido do DF após a segunda fase da Operação Sentinela, deflagrada no dia 25 de maio. De acordo com as investigações, ela faz parte do esquema de lavagem de dinheiro que a família operava em um lava a jato de Águas Claras.

Além do pedido de prisão preventiva de Adriana, a Corpatri solicitou à Vara de Execuções Penais (VEP) que Carlinhos Paraíba seja transferido de Goiás para Brasília e seja incluído no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), tendo em vista que ele é apontado como líder de uma organização criminosa.

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Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ela
Os dois comandavam um lava a jato em Águas Claras
Segunda fase da Operação Sentinela
Mandados foram cumpridos em Águas Claras
Grupo cometeu crimes em todo o país
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Adriana Emídio é apontada como participante dos crimes cometidos por Carlinhos

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Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra ela

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Os dois comandavam um lava a jato em Águas Claras

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Segunda fase da Operação Sentinela

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Mandados foram cumpridos em Águas Claras

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Grupo cometeu crimes em todo o país

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Funcionários do lava a jato foram presos

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Relembre o caso

A Operação Sentinela apurou que o empresário planejou e coordenou pelo menos quatro ataques milionários contra agências bancárias nos últimos dois anos, entre eles, o de Anápolis, no qual o bando levou R$ 1 milhão do Banco do Brasil.

Os criminosos que seriam liderados pelo empresário faturaram R$ 3 milhões com os assaltos. No último dia 25, as empresas de José Carlos tornaram-se alvo de busca e apreensão. A ação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF).

Segundo as investigações, os estabelecimentos do empresário eram usados para lavar o dinheiro faturado com os ataques a bancos. A segunda fase da Operação Sentinela cumpriu sete mandados de prisão e 10 de busca e apreensão, em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e na cidade de Joinville, em Santa Catarina.

De acordo com a DRF, José Carlos procurava levar uma vida acima de qualquer suspeita e dividia o tempo entre tocar os negócios – sempre ligados ao setor automotivo – e planejar assaltos cinematográficos contra instituições bancárias.

O criminoso, segundo as apurações, recrutava assaltantes de vários estados, definia a função de cada um e organizava o setor operacional e de logística de cada ataque.

O empresário, de acordo com a PCDF, é o líder da organização criminosa especializada em roubos a bancos desarticulada  na primeira fase da Operação Sentinela, em 4 de maio.

Essa ação desmantelou um grupo que agia entranhado na sede do Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras do país. Na operação, cinco funcionários terceirizados do banco foram presos. Todos desabilitavam sistemas de alarme e facilitavam ataques a cofres do banco em todo o país.

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