metropoles.com

PCDF prende quadrilha que usava documento de mortos para cometer fraudes

Os suspeitos, contando com o apoio de um policial, captavam dados de indivíduos mortos e falsificavam documentos para a aquisição de lotes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Prisão de suspeito na Operação Tellus
1 de 1 Prisão de suspeito na Operação Tellus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) deflagrou, nesta quarta-feira (23/9), a Operação Tellus. São cumpridos 20 mandados judiciais contra uma organização criminosa que aplicava golpes a partir da venda de lotes aparentemente abandonados ou, ainda, que pertenciam a espólios, sem a concordância de todos os herdeiros. Um policial é suspeito de participar do esquema criminoso.

São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão em Sobradinho, no Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, em Taguatinga, além de cidades do Entorno, como Águas Lindas, Valparaíso e Santo Antônio do Descoberto.

6 imagens
Entre os acusados, há um papiloscopista policial
A Operação Tellus cumpriu 10 mandados de prisão
Foram quatro meses de investigação
A quadrilha aplicava golpes a partir da venda de lotes abandonados ou que pertenciam a espólios
Foram quatro meses de investigação
1 de 6

Os suspeitos são levados para a 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 6

Entre os acusados, há um papiloscopista policial

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 6

A Operação Tellus cumpriu 10 mandados de prisão

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 6

Foram quatro meses de investigação

Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 6

A quadrilha aplicava golpes a partir da venda de lotes abandonados ou que pertenciam a espólios

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 6

Foram quatro meses de investigação

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após quatro meses de investigação, os policiais descobriram que os suspeitos, contando com o apoio de um policial, alvo da operação, captavam dados de indivíduos mortos e falsificavam documentos. Os falecidos figuravam como proprietários, e os demais membros da organização criminosa, como adquirentes do bem, formando uma cadeia de procurações, que dava, supostamente, um ar de licitude ao negócio.

Além disso, ao longo das investigações, ficou comprovado que os autores utilizavam uma empresa como fachada em Valparaíso, para movimentação do dinheiro obtido ilicitamente — a companhia, de fato, nunca existiu.

Apurou-se, também, que um braço da organização criminosa era responsável pela venda de armas de fogo, as quais advinham de agiotas e, até mesmo, de outros países. Além disso, outra parte do grupo estava envolvida com tráfico de drogas no DF.

Os acusados, presos preventivamente, foram indiciados por organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, violação de sigilo funcional, exploração de jogos de azar, falsificação de documentos públicos, tráfico de drogas e porte de arma. A ação teve apoio do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e da Corregedoria da PCDF.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?