PCDF prende grupo suspeito de estelionato contra empresa em Vicente Pires
O prejuízo à empresa foi de R$ 11 mil. Operação da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) ocorreu nessa sexta-feira (20/1)
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), através da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), deflagrou a operação Chargeback, nessa sexta-feira (20/1), para desmantelar uma associação criminosa especializada em crimes de estelionato.
A ação policial ocorreu após os investigadores tomarem conhecimento de que uma empresa estava sofrendo uma série de golpes de um grupo criminoso. Segundo a apuração, os bandidos usavam cartões bancários registrados em nome de terceiros. Desde 30 de dezembro, eles efetuaram seis compras de materiais de construção na empresa com loja localizada em Vicente Pires.
Três pagamentos haviam sido contestados pelos titulares dos cartões e os valores abatidos do crédito da empresa pelas operadoras de crédito. As contestações ocorriam dias após a entrega das mercadorias, sempre realizadas na QNP, em Ceilândia.
Após perceber as fraudes, a empresa registrou ocorrência na 38ª DP e informou que uma nova entrega estava prevista para essa sexta-feira (20/1). Os policiais acompanharam a ação e, após recebimento do material ilicitamente adquirido, deram voz de prisão à pessoa que o recebeu.
O homem, de 24 anos, disse desconhecer a origem da compra e que estava recebendo a encomenda a pedido de um amigo. Ele comentou, ainda, que recebia entre R$ 50 e R$ 100 por cada recebimento.
Alguns minutos depois, o responsável pelas fraudes, um homem, de 24, chegou ao local em companhia de sua companheira, de 29. Os dois acabaram detidos e o estelionatário confessou o crime.
Apesar da mulher negar envolvimento no esquema criminoso, as investigações apontaram que ela revendia as mercadorias pelas redes sociais.
Na residência do casal, situada em Águas Lindas (GO), os policiais da 38ª DP encontraram parte do material e um sofá ainda embalado que também havia sido adquirido mediante fraude.
Os envolvidos acabaram presos em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Os bens recuperados foram restituídos às empresas.