PCDF prende golpista por clonar WhatsApp da mulher do ex-patrão
Segundo as investigações, o jovem de 25 anos teria cometido o crime por vingança. Ele responderá por estelionato e coação
atualizado
Compartilhar notícia
Na manhã desta sexta-feira (12/2), policiais da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2) deflagraram a Operação Fake Zap e prenderam um jovem, de 25 anos, morador da Fercal. Ele é investigado pelos crimes de estelionato e coação.
A apuração do caso teve início em janeiro, quando uma mulher, de 39 anos, registrou ocorrência, informando que uma desconhecido teria utilizado uma foto dela para criar um perfil falso de WhatsApp. O golpista teria solicitado dinheiro emprestado em nome da vítima.
Ficou constatado que quatro pessoas realizaram depósitos. A polícia identificou os titulares das contas beneficiadas, sendo o irmão e um conhecido do autor dos golpes. Segundo eles, o criminoso pediu as contas emprestadas a fim de receber pagamentos de serviços de pintura que ele supostamente teria realizado.
Segundo a PCDF, o crime teve como motivação vingança. Para o acusado, o ex-patrão, que trabalha em um depósito de gás, seria o mandante de um roubo no qual o golpista foi vítima. Ele, inclusive, deixou o emprego após ser assaltado. Assim, decidiu clonar o WhatsApp da mulher do ex-chefe e pedir dinheiro.
A mulher do ex-patrão, antes de ter o celular clonado, recebeu mensagens com ameaças. O número foi o mesmo usado pelo autor para clonar o WhatsApp da vítima.
Ainda segundo a polícia, após tomar conhecimento de que era investigado, o criminoso mandou mensagens para o ex-patrão, também ameaçando-o de morte. Com os golpes, o autor conseguiu R$ 2,6 mil.
Por cada fraude praticada, o jovem está sujeito à pena de 1 a 5 anos de prisão. Pelo crime de coação no curso do processo praticado contra o ex-patrão, pode pegar de 1 a 4 anos de reclusão.