PCDF prende estudante com duas cobras silvestres sendo criadas em casa
Além das serpentes, universitária de 19 anos ainda possuía drogas para consumo pessoal
atualizado
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Uma estudante universitária de 19 anos foi presa nesta segunda-feira (7/12) por criar duas cobras da espécie Corn Snake, cobra-do-milho, dentro de casa. Durante o flagrante, os policiais ainda identificaram vasos de maconha na residência, no Setor Habitacional Contagem, em Sobradinho II.
A acusada disse ter comprado as serpentes por R$ 250 cada, pela internet. Os animais teriam sido enviados por correio, sem que ninguém percebesse. Na casa da estudante, também foram encontrados ratos congelados, que eram utilizados como alimento para as serpentes.
A autora foi autuada pelos crimes de manter animal silvestre em cativeiro e posse de drogas para consumo pessoal. Somadas, as penas podem alcançar 2 anos de prisão. Ela foi liberada da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), após assinar um termo de comparecimento em juízo.
As cobras foram encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Caso Naja
A corn snake é uma das várias espécies apreendidas durante a apuração da 14ª DP (Gama) sobre um esquema que foi revelado após o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22, ter sido picado por uma cobra Naja, criada clandestinamente em sua casa, no Guará. A Polícia Civil do DF (PCDF) concluiu o inquérito no dia 13 de agosto e indiciou 11 pessoas por crimes ambientais.
Pedro foi indiciado por tráfico de animais silvestres, associação criminosa e exercício ilegal da medicina veterinária. A mãe de Pedro, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl; e o padrasto dele, o coronel da PMDF Eduardo Condi, também foram indiciados, assim como o major Joaquim Elias Costa Paulino, comandante do Batalhão Ambiental da PMDF.
“Foi elucidado um esquema de tráfico de animais a partir desse rapaz, onde se comprovou que ele trafica animais. Ele traz cobras de outros estados. Temos registros de viagens, vendas, diálogos a partir de aplicativos de conversa. Compra, venda, valores. Pessoas que compareceram à delegacia e que confirmaram o valor, modo de entrega”, afirmou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP, na ocasião.
Veja imagens do caso: