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PCDF prende acusados de grilagem, entre eles, policiais civis

Oito pessoas foram alvos de duas operações deflagradas pela Dema. Elas são acusadas de parcelar irregularmente chácaras do Gama

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A Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente (Dema) da Polícia Civil deflagrou duas operações simultâneas na manhã desta quinta-feira (22/11) para combater a grilagem de terras na região da Ponte Alta, no Gama.

Lotes já haviam sido demarcados pelos criminosos que faturariam R$ 13,8 milhões com a venda dos parcelamentos de terra. A PCDF prendeu, temporariamente, oito pessoas e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A Corregedoria da Polícia Civil acompanhou as investigações e participou das duas operações.

De acordo com as investigações, a operação Flor do Cerrado identificou um esquema voltado para os crimes de parcelamento irregular do solo, dano ambiental, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Os grileiros desenharam o mapa do loteamento irregular incluindo uma chácara que foi parcelada em 213 lotes. Cada terreno media 400m² e estava sendo vendido a R$ 65 mil.

Um laudo pericial produzido pela polícia aponta que a área está inserida em uma zona rural de uso controlado. Faz parte da Bacia Hidrográfica do Corumbá e situa-se no interior da Unidade de Conservação da Área de Proteção (APA) Ambiental do Planalto Central e da Área de Proteção de Manancial (APM) Olho D’Água. O Plano de Manejo proíbe o parcelamento do solo para fins urbanos neste local.

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Os grileiros já haviam demarcado a região e venderiam os lotes por cerca de R$ 65 mil cada
Os peritos da Polícia Civil identificaram que o o loteamento irregular estava dentro de uma Área de Preservação Ambiental (APA)
Durante a operação da Dema, oito pessoas foram presas por se beneficiarem com a grilagem de terras
Caso vendessem todos os lotes, os grileiros faturariam cerca de R$ 13,8 milhões
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A Dema identificou que 214 lotes foram demarcados ilegalmente, na Ponte Alta do Gama

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Os grileiros já haviam demarcado a região e venderiam os lotes por cerca de R$ 65 mil cada

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Os peritos da Polícia Civil identificaram que o o loteamento irregular estava dentro de uma Área de Preservação Ambiental (APA)

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Durante a operação da Dema, oito pessoas foram presas por se beneficiarem com a grilagem de terras

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Caso vendessem todos os lotes, os grileiros faturariam cerca de R$ 13,8 milhões

Lei de Gerson
A outra operação, batizada de Lei de Gerson, também foi desencadeada na região da Ponte Alta. Na ação, três pessoas foram presas, entre elas um policial civil aposentado e um da ativa.

Nas residências e escritórios dos investigados foi apreendida farta documentação relacionada com a venda de lotes no local, dentre eles, diversas cessões de direitos, cheques, mapas, notas promissórias, além de computadores e aparelhos celulares, os quais serão encaminhados para a perícia para degravação. Somadas, as penas para os crimes investigados somam 33 anos de reclusão.

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