PCDF pede quebra de sigilo para saber valores extorquidos por suspeitos de chacina
A informação repassada pela polícia, até o momento, é que Cláudia Marques de Oliveira teria vendido um lote em dezembro de 2022
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pediu quebra do sigilo telefônico e bancário das vítimas e dos autores da chacina familiar que chocou o DF. A ideia dos investigadores é descobrir o montante movimentado pelos criminosos.
A informação repassada pela polícia, até o momento, é de que Cláudia Regina Regina Marques de Oliveira teria vendido um lote em dezembro do ano passado — fato que chegou ao conhecimento dos criminosos — e recebido R$ 79 mil, em espécie, e outros R$ 130, em transferências bancárias.
“Vamos estudar onde foi utilizado esse dinheiro. Chegamos ao indício de que o Horácio tinha cerca de R$ 40 mil na conta; e o Gideon, R$ 10 mil em espécie, e outros R$ 4 mil depositados na conta da namorada”, informou o delegado Ricardo Viana.
Em relação ao cativeiro, a polícia acredita que os outros membros da família tenham sofrido mais extorsão. “Esse dinheiro deve ter circulado entre eles, mas, no futuro, a gente vai ter uma resposta pra isso”, finaliza.
Linha de investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acredita que os três corpos encontrados em uma cisterna de uma casa abandonada, em Planaltina, reforçam a hipótese de que a família vítima de chacina tenha sofrido extorsão. Oficialmente, foram encontrados cinco corpos: da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos; dos três filhos dela; e do sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes de Oliveira.
Os corpos encontrados nesta terça são de uma mulher, uma adolescente e um homem. Por isso, a PCDF suspeita que os corpos sejam das três vítimas da chacina que estão desaparecidas – Cláudia Regina Marques de Oliveira, Ana Beatriz Marques de Oliveira e Thiago Gabriel Belchior (confira relação familiar abaixo).