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PCDF oficializa a aposentadoria do ex-delegado-geral Robson Cândido

O ex-delegado-geral Robson Cândido deixou a chefia da PCDF no início do mês, após 4 anos e 9 meses no cargo. Ele é investigado por stalking

atualizado

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Delegado-geral da PCDF, Robson Cândido
1 de 1 Delegado-geral da PCDF, Robson Cândido - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Robson Cândido teve a aposentadoria concedida pela corporação nesta terça-feira (17/10). O ato consta no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

O texto cita decisão do Tribunal de Contas do DF (TCDF) sobre contagem de “tempo de serviço prestado em atividades exercidas sob condições especiais, nocivas à saúde ou à integridade física do servidor público, com conversão do tempo especial em tempo comum”.

A aposentadoria do ex-delegado-geral havia sido anunciada pela coluna Grande Angular, no dia 6 de outubro.

A nota enviada à coluna pelo advogado Cleber Lopes dizia: “O ex-delegado-geral da Polícia Civil do DF vem a público, em respeito à sociedade, à imprensa e, sobretudo, à instituição que integrou e defendeu por 32 anos, depois de chegar ao topo da carreira, convicto de que cumpriu sua missão, dizer que tomou a decisão de pedir aposentadoria”.

Robson foi o chefe da PCDF por 4 anos e 9 meses. No dia 3 de outubro, ele deixou o cargo. O desligamento aconteceu um dia após uma jovem registrar ocorrência contra ele na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) pelo crime de stalking.

Na denúncia, a mulher alega que manteve relacionamento extraconjugal com Cândido e, ao tentar romper o caso, passou a ser perseguida em casa e no trabalho. Ela produziu uma série de fotos e vídeos, que, agora, são analisados pelos investigadores.

A coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a Corregedoria-Geral da PCDF instaurou Procedimento de Apuração Preliminar (PAP) e também avocou a ocorrência de stalking.

O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou procedimento interno para apurar as circunstâncias relacionadas à exoneração e já tomou outras medidas necessárias.

O Ncap “também oficiou a Corregedoria-Geral da Polícia Civil pedindo informação sobre eventuais procedimentos”.

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