Em relatório, PCDF não identifica líderes de ato em frente ao QG do Exército
Em relatório enviado ao STF, a corporação seguiu constatação da PMDF e afirmou que “não foi identificada uma coordenação” dos atos
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não identificou nenhuma liderança à frente do acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), em Brasília. O relatório da corporação segue a mesma constatação da Polícia Militar (PMDF), que também não encontrou lideranças do ato.
Em relatório encaminhado à Suprema Corte, como resposta a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, a PCDF afirmou que acompanha o acampamento e que “até o presente momento não foi identificada uma coordenação que envolva todos os manifestantes no local”.
O relatório, assinado pelo delegado-geral, Robson Cândido, ressalta que há ações coletivas “para compras de alimentos e outros itens que permitam a manutenção dos manifestantes no local.”
Veja as considerações finais do documento:
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Donos de caminhões
Por meio de levantamentos realizados em campo, em 8 e 9 de novembro, a polícia contabilizou 114 caminhões no QG do Exército. A corporação verificou que “há a presença de mais de um caminhão vinculado a um mesmo CNPJ e não mais do que 7 veículos por CNPJ.”
Há duas empresas, por exemplo, que têm o mesmo dono e, juntas, somam 12 caminhões mobilizados em frente ao QG.
Manifestação
O acampamento foi montado no SMU no dia seguinte ao segundo turno das eleições presidenciais, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva como próximo líder da nação. Diversos grupos, espalhados pelo Brasil, não aceitam o resultado do pleito e protestam em frente a unidades do Exército. Eles pedem “intervenção federal” e “socorro” às Forças Armadas.
Em Brasília, um grupo montou acampamento na Praça dos Cristais, que fica em frente ao QG do Exército.