O delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pelo caso, usou a analogia de uma “casa escura” para definir os próximos passos da investigação.
“A polícia abre um cômodo, acende a luz, tem que afastar vários móveis para chegar no próximo. Não descarto nada do que pode vir”, disse.
Por enquanto, três homens estão presos por participação na chacina e na última semana descobriu-se a atuação de outro homem, Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, que deixou digitais no cativeiro e é considerado foragido.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou mais três corpos, na madrugada desta terça-feira (24/1), na cisterna de uma casa abandonada no Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina, a cerca de 5 km do cativeiro onde vítimas da chacina no DF foram mantidas reféns.
A polícia informou que um dos suspeitos pelo crime colaborou com a investigação e apontou a localização dos corpos encontrados na madrugada desta terça. As vítimas tinham sinais de violência e estavam em estado avançado de decomposição.
6 imagens
1 de 6
Cisterna onde corpos foram deixados fica em chácara no Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina (DF)
Breno Esaki/Especial Metrópoles
2 de 6
O poço, de aproximadamente 2 metros de profundidade, fica perto de uma casa abandonada no terreno
Breno Esaki/Especial Metrópoles
3 de 6
No gramado, é possível observar vestígios dos restos mortais e de sangue das vítimas, assim como na cisterna
Breno Esaki/Especial Metrópoles
4 de 6Breno Esaki/Especial Metrópoles
5 de 6
Casa perto do local onde foram deixados os três corpos
Breno Esaki/Especial Metrópoles
6 de 6Breno Esaki/Especial Metrópoles
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.