PCDF localiza em Minas adolescente do Lago Sul que estava desaparecida
De acordo com a polícia, a garota fugiu de casa para encontrar rapaz de 21 anos que mantinha relacionamento com ela pela internet
atualizado
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Investigadores da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil localizaram, neste sábado (1º/9), a adolescente de 14 anos desaparecida desde o dia 22/8. A menina, segundo a PCDF, estava na cidade de Brasilândia de Minas, distante 307 quilômetros do Distrito Federal. A garota, moradora do Lago Sul, havia fugido de casa para encontrar um rapaz de 21 que mantinha relacionamento com ela pela internet.
Logo após os pais de Luana registrarem ocorrência referente ao desaparecimento, os investigadores começaram a percorrer os últimos passos da garota. A diligência identificou a relação entre a estudante e o rapaz de Minas Gerais. Depois de localizar o casal, as equipes da DRS foram até a cidade mineira.
O pai da jovem, Wellington Rosa da Silva, foi avisado pela polícia sobre o paradeiro da filha e se dirigiu para Brasilândia. “Graças a Deus ela foi encontrada sem ter sofrido qualquer tipo de violência ou algo mais grave. Estamos na estrada seguindo para lá e vamos buscá-la”, disse ao Metrópoles.
A situação do jovem está sendo analisada, uma vez que existe a informação de que a adolescente foi encontrá-lo por livre e espontânea vontade.
Preocupação
Ouvido pela reportagem nesta semana, o pai contou que a filha não tem histórico de rebeldia e jamais havia ficado tanto tempo sem dar notícias aos familiares. “Nunca saiu de casa sozinha”, relatou.
De acordo com Wellington, o caso tirou o sono da família. “Minha mulher está muito abalada. Não temos conseguido dormir”, lamentou. A garota foi vista pela última vez às 11h do dia 22 de agosto, uma quarta-feira, após sair de sua residência, no Condomínio Solar da Serra.
Conforme relatos de moradores que pegaram ônibus com a garota, a adolescente desceu na QI 27 e seguiu, também de ônibus, para a rodoviária [do Plano Piloto], informou o pai. Segundo ele, desde o dia do desaparecimento, a filha estava incomunicável e não retornava contatos feitos por chamadas ou mensagens de texto.
A menina jamais falou à família sobre relacionamentos amorosos, garantiu Wellington, que a descreveu como “carinhosa”, “muito quieta” e “com poucos amigos”. Apesar disso, o pai notou mudança de comportamento da estudante nas últimas semanas. Conforme informou, ultimamente a filha permanecia reclusa no próprio quarto “por muito tempo”, mexendo no celular.