PCDF localiza cofre furtado por ladrões na Igrejinha da Asa Sul
O equipamento foi localizado arrombado e vazio em uma área verde da 707 Sul. O templo foi alvo dos criminosos durante a madrugada de quinta
atualizado
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Investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) localizaram o cofre que havia sido furtado da Igrejinha da Entrequadra 307/308 Sul, por uma dupla de ladrões, na madrugada da última quinta-feira (12/11). O equipamento estava arrombado e completamente vazio, em uma área verde da 707 Sul. O templo foi alvo de bandidos pela segunda vez em 22 dias.
O cofre será alvo de perícia do Instituto de Criminalística (IC) para tentar identificar algum vestígio que leve a autoria de outros suspeitos. De acordo com o delegado-chefe da 1ª DP, Marcelo Portela, um já foi detido. “Desde o início o crime, tínhamos como suspeitos moradores de rua que ficam circulando pela região. Realmente um deles foi identificado como autor e está preso preventivamente. O segundo, também morador de rua, está sendo procurado”, disse.
Segundo as apurações, por volta das 4h41, a dupla invadiu o templo através de um buraco feito na porta principal. Eles reviram o local em busca de bens valiosos. Na ação, que durou cerca de 10 minutos, um dos computadores usados pela secretaria da igreja foi levado. Anteriormente, em 21 de outubro, o cofre da instituição também havia sido furtado através de uma ação similar com a descrita.
Veja a ação:
Um dos autores foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na sexta-feira (13/11). O homem, morador de rua, foi preso próximo a uma agência bancária da W3. Ele tem inúmeros antecedentes criminais por crimes contra o patrimônio.
No interrogatório, ele fez uso de seu direito constitucional ao silêncio e não quis identificar comparsas ou o destino dado ao produto do furto. Na segunda invasão ao templo em 22 dias, o acusado fugiu com o computador usado pela secretária do local.
Um dos fatores que ajudam as investigações é o fato de ter sido encontrado sangue no local do crime. O morador de rua foi encaminhado ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) para confronto genético com o sangue encontrado no local.
Apresentado na audiência de custódia, o suspeito teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, após representação feita pela 1° DP. As investigações prosseguem para tentar prender o comparsa.