PCDF investiga policial que vendeu helicóptero flagrado com 300kg de cocaína após queda
Nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil, a aeronave pertence a Ronney Sampaio, papiloscopista da Polícia Civil
atualizado
Compartilhar notícia
O helicóptero que carregava 300 kg de cocaína e caiu em Poconé (MT), na região do Pantanal, nesse domingo (1º/8) pertence a um papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O nome de Ronney José Barbosa Sampaio consta nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Metrópoles apurou que a corregedoria da PCDF vai abrir sindicância para investigar o caso, como é praxe na corporação em casos de servidores que porventura se envolvam em algo ilícito.
Procurado, Ronney disse à reportagem que vendeu a aeronave em maio, mas que o comprador não transferiu o bem. “Vendi essa aeronave e não transferiram, dia 25/5, não sabia o que o cara ia fazer na aeronave, tenho recibo de compra e venda e testemunha, e infelizmente estava no meu nome”, disse.
Queda
Um helicóptero que carregava 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), nesse domingo (1º/8).
Segundo o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), a aeronave foi encontrada com sacos de droga ao seu redor durante uma operação da Polícia Federal. O helicóptero, modelo Robinson R-44, matrícula PT-RMM, estava parcialmente destruído, mas não havia sinais de feridos.
Nesta segunda-feira (2/8), um grupo de perícia foi ao local e foram coletadas as digitais presentes na aeronave para tentar identificar os suspeitos.
O caso é investigado como tráfico internacional de drogas pela Polícia Federal de Mato Grosso. No total, o helicóptero carregava o equivalente a R$ 6,9 milhões em cocaína. O veículo podia levar uma carga máxima de até 340 kg e até três passageiros além do piloto.