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PCDF investiga mortes de capivaras e gatos no Zoológico de Brasília

Existe a suspeita de envenamento dos animais. O veneno estaria em comida deixada no gramado do zoo. A autoria ainda é desconhecida

atualizado

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Capivara e urubu - Metrópoles
1 de 1 Capivara e urubu - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga as mortes de capivaras e gatos no Zoológico de Brasília. Há suspeita é de envenenamento.

Veja:

O corpo de uma capivara morta ficou rodeado por urubus, enquanto os restos mortais de um gato foram depositados em um contêiner de descarte de material reciclável.

Foram encontrados os corpos de quatro capivaras e de um gato. O caso é investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA). A autoria do suposto envenenamento ainda é desconhecida.

O veneno estaria em alimentos deixados no gramado. Os investigadores aguardam os laudos periciais para confirmar ou não a suspeita.

A denúncia também foi apresentadas ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para investigação.

Zoológico

Em nota, o Zoológico lamentou as mortes. Argumentou que o corpo do gato foi descartado equivocadamente. A fundação afirmou que acompanhará as investigações e vai reforçar as medidas de segurança.

Sobre a alimentação dos bichos, o Zoo declarou que conta com zootecnistas que acompanham a alimentação a o oferta da dieta que acontece duas vezes ao dia.

Leia a nota completa: 

“O Zoológico de Brasília lamenta informar que foram encontrados mortos, nessa terça-feira (17/09), quatro capivaras e um gato de vida livre em suas dependências. As capivaras foram prontamente recolhidas para necrópsia, que será realizada pela equipe da Universidade de Brasília (UnB). Esse procedimento é parte do protocolo padrão do zoológico, buscando identificar as causas da morte e garantir a segurança de todos os outros animais presentes no parque.

Devido a um equívoco, um dos colaboradores descartou o corpo do gato de vida livre de forma inadequada. Assim que a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais acionou o Zoo, o animal foi recolhido pela equipe do Hospital Veterinário e encaminhado para necrópsia, seguindo o procedimento padrão.

É importante ressaltar que o Zoológico de Brasília, além de abrigar sua fauna própria, também é lar de diversas espécies de vida livre que encontram refúgio nas áreas verdes do parque. Devido à crescente urbanização e à expansão das cidades, animais como macacos-pregos, capivaras, urubus e alguns gatos frequentemente migram para o zoo. Esses animais, embora não façam parte do plantel oficial do zoológico, recebem cuidados veterinários sempre que são encontrados machucados ou em situações de risco dentro do parque.

Esses animais de vida livre, por não estarem restritos ao espaço do zoológico, estão sujeitos a diversos fatores que podem afetar sua saúde, como brigas entre si, acidentes ao saírem dos limites do parque e outros riscos naturais do ambiente urbano. Mesmo assim, o zoológico se mantém vigilante e pronto para socorrê-los sempre que necessário, tratando-os com o mesmo cuidado dispensado aos animais do plantel oficial.

Além de ser um espaço de refúgio para animais de vida livre, o Zoológico de Brasília também desempenha um papel essencial no acolhimento e tratamento de animais resgatados pelos órgãos ambientais. Ao longo deste ano, a espécie mais resgatada pelo zoo tem sido a capivara, vítima de atropelamentos, ataques de cães e outros incidentes relacionados à vida urbana. Os animais que chegam ao zoológico passam por tratamento veterinário intensivo e, quando recuperados e clinicamente aptos, são reintroduzidos ao seu habitat natural. Em 2024, o zoológico já acolheu mais de oito capivaras para tratamento, reforçando seu compromisso com a preservação da fauna local e o cuidado com os animais que chegam em condições vulneráveis.

O Zoológico de Brasília reafirma seu compromisso com a conservação da fauna e o bem-estar animal. Todas as espécies são acompanhadas por uma equipe multidiscplinar que avalia os animais diariamente. Além disso, o Zoo conta com zootecnistas que acompanham a alimentação a o oferta da dieta que acontece duas vezes ao dia.

A Fundação seguirá acompanhando de perto a investigação sobre as causas das mortes dos animais encontrados no parque, reforçando todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a saúde dos demais animais que habitam suas áreas verdes”.

 

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