PCDF investiga coordenador de seleção paralímpica que extorquia atleta
Foi comprovado que ele exigia dos esportistas repasses mensais sobre a “bolsa incentivo”, custeada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
atualizado
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A Polícia Civil concluiu a investigação sobre uma extorsão praticada pelo coordenador técnico da Seleção Paralímpica de Tênis de Mesa. De acordo com a corporação, o homem foi afastado do cargo e proibido pela Justiça de manter qualquer contato com os atletas. José Ricardo Rizzone de Sousa Vale trabalhava há pelo menos cinco anos no cargo. As apurações foram conduzidas pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará).
O caso é investigado desde janeiro deste ano. Foi comprovado que Rizzone exigia dos atletas repasses mensais, incidentes sobre a Bolsa Incentivo, custeada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, por meio de convênio firmado com o Ministério do Esporte.
Ainda de acordo com as investigações, o coordenador técnico ameaçava punir, com afastamento, aqueles atletas que porventura se recusassem a efetuar o pagamento. Os repasses variavam entre 10% e 13% sobre o valor da bolsa recebida por cada esportista.