PCDF interroga Marinésio sobre Gisvânia, desaparecida em 2018

Investigadores da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) interrogam o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, desde o início da manhã desta quinta-feira (29/08/2019). Os policiais querem saber se ele tem alguma participação no desaparecimento de Gisvânia Pereira dos Santos Silva, 34.  Ela não é vista desde a madrugada de 06/10/2018, quando foi filmada às 4h40, por câmeras de segurança de um posto de gasolina em Sobradinho, região onde morava com os pais e a filha, de 15 anos.

De acordo com os policiais, o suspeito afirmou em depoimento que nunca viu ou teve contato com Gisvânia. No entanto, o objetivo da especializada não é conseguir uma confissão do cozinheiro, mas informações que possam ajudar a complementar as investigações que possam levar ao paradeiro da mulher.

O local, a hora e a forma com que se deu o desaparecimento chamou a atenção dos investigadores, que notaram um padrão semelhante ao que Marinésio usou para matar a funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado, 26, na última sexta-feira (23/08/2019), e a auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa, 47, em 12 de junho.

Desde os primeiros depoimentos, Marinésio nega envolvimento em qualquer outro caso além das duas. Segundo o diretor da DRS, delegado Leandro Ritt, a suposta participação do cozinheiro no desaparecimento de Gisvânia é uma das linhas de investigação do crime: “Não podemos desconsiderar. Queremos coletar o máximo de informações possíveis para elucidar esse caso. Pelo passado recente de crimes graves praticados por ele, não podemos descartar essa hipótese”, disse

O Metrópoles apurou que os investigadores da DRS traçaram padrões semelhantes no desaparecimento de mulheres em regiões administrativas que passam pela saída norte do DF, como Paranoá, Sobradinho, Fercal e Planaltina. A forma com que Gisvânia, Letícia e Genir desapareceram se enquadram no padrão definido pela DRS.