PCDF indicia mulher que matou vizinha com tiro nas costas após brigas
Investigada por atirar em vizinha pelas costas se entregou à 35ª DP e está presa preventivamente. Arma usada no crime passará por perícia
atualizado
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Presa preventivamente nessa segunda-feira (29/7), Karine Gomes de Andrade (foto em destaque), 34 anos, apontada como assassina de Markelle Moreira, 36, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por homicídio duplamente qualificado e posse de arma de fogo de uso permitido. Ela estava foragida desde que havia matado a vizinha a tiros, na última quarta-feira (24/7), na Fercal.
Depois de reunir provas do crime, a PCDF pediu pela prisão preventiva de Karine. Na tarde dessa segunda-feira (29/7), a investigada se apresentou à 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2). Acompanhada de um advogado, ela entregou um revólver calibre 38 que teria sido usado no crime e permaneceu em silêncio diante dos investigadores.
A arma passará por perícia no Instituto de Criminalística (IC), e Karine foi levada para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde segue à disposição da Justiça. Caso seja condenada, ela poderá receber pena de até 33 anos de reclusão.
Veja fotos da investigada:
Tiros nas costas
Markelle e Karine eram vizinhas na comunidade Boa Vista, na Fercal. A vítima foi morta com tiros nas costas, durante uma discussão por causa dos limites dos terrenos das envolvidas.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que Karine se aproveitou da distração da vizinha, atirou e fugiu em uma caminhonete. Markelle foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, mas não resistiu.
Veja:
As investigações revelaram que as duas travavam uma discussão antiga sobre as áreas dos imóveis de cada uma. Karine tinha uma distribuidora de bebidas no próprio lote e teria instalado uma máquina condensadora de câmara fria no território que pertence a Markelle.
A vítima pedia constantemente que a investigada retirasse o equipamento dali. Também há relatos sobre uma desavença na véspera da morte do crime, supostamente provocada por uma fiação da distribuidora que também passava pelo terreno da de Markelle.
Horas após a morte da vítima, a distribuidora de bebidas pegou fogo. A 35ª DP investiga se o incêndio teve motivação criminosa.