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PCDF identifica assassinos que mataram cobrador com tiro no ouvido

De acordo com o delegado da PCDF Fernando Fernandes, um dos suspeitos é menor de idade e tem 17 anos; autor do disparo tem 20 anos

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Homem armado em ônibus
1 de 1 Homem armado em ônibus - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 27ª DP, já identificou os três suspeitos de matar, com um tiro no ouvido, o cobrador Ariel Santos Marques, de 26 anos. O crime ocorreu na noite dessa segunda-feira (2/10), no Recanto das Emas, quando o ônibus em que a vítima trabalhava foi abordado pelos assaltantes.

De acordo com o delegado-chefe da 27ª DP, Fernando Fernandes, apenas um dos suspeitos é menor de idade, com 17 anos. O autor do disparo que matou o cobrador tem 20 anos e outro participante, 19.

“Os três estão foragidos. Estamos recebendo várias denúncias anônimas do paradeiro deles e cremos que em breve todos deverão ser detidos”, afirmou Fernandes.

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Os suspeitos de cometer o assalto fugiram após matar o cobrador
Ariel Santos Marques, 26 anos, era cobrador de ônibus
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O trio é considerado foragido da polícia

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Os suspeitos de cometer o assalto fugiram após matar o cobrador

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Ariel Santos Marques, 26 anos, era cobrador de ônibus

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Os suspeitos acumulam passagens pela polícia pelos crimes de roubo, furto, receptação, uso de drogas e outros. As ocorrências foram registradas em Recanto das Emas, Samambaia e Entorno do DF. Os nomes dos criminosos não foram divulgados pelo delegado.

Vídeo:

“Contra os adultos, caso sejam encontrados hoje, estamos representando pela prisão em flagrante e, caso não sejam, pela prisão preventiva. O adolescente também, se confirmado, vamos encaminhar a cópia do procedimento para a Delegacia da Criança e Adolescente 2 (DCA 2), para que lá a delegacia especializada possa representar pela busca e apreensão desse adolescente”, explica.

Segundo Fernandes, pelo crime de latrocínio, o menor de idade está sujeito a uma medida socioeducativa de internação de até 3 anos em unidade de internação provisória. Já os adultos podem pegar uma pena que varia de 20 a 30 anos de reclusão em regime fechado.

Sobre a possível motivação do assassinato, o delegado da PCDF destaca: “A gente trabalha primeiro com a possibilidade de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Uma ação covarde, inclusive, porque o cobrador não esboça nenhuma reação e de repente, no final, um deles grita pro outro: ‘Atira logo, atira nele’. Com isso, o homem vai e dá um tiro”.

“Não é normal, nesse tipo de crime, a pessoa que não apresenta nenhum tipo de resistência, que não reage a ação dos criminosos, acabar sendo baleada na cabeça de forma proposital e fatal. Uma banalidade muito grande, futilidade, covardia. Era um cidadão, um cobrador, um trabalhador desarmado, que entrega o que tem, coloca as mãos pra cima, recua e, mesmo assim, é alvejado na cabeça”, pontua o delegado-chefe da 27ª.

Crime

Em depoimento à polícia, o motorista do ônibus da Viação Pioneira contou que ele e Ariel estavam fazendo a Linha 253, de Santa Maria até o Setor O, e que, na parada do Forte Atacadista, os três assassinos entraram no veículo, um deles armado.

O trio usava moletom preto e blusa. Assim que embarcaram no coletivo, foram diretamente ao cobrador e anunciaram o assalto, enquanto o veículo estava em movimento. Segundo o condutor, quando os criminosos abordaram Ariel, o profissional estava com fone de ouvido e cochilava. E que, por isso, um dos criminosos puxou os cabelos dele.

Em seguida, um dos assaltantes apontou a arma para ele, pedindo que entregasse todo o dinheiro do caixa. Ariel teria dado a quantia aos bandidos, bem como o seu celular.

Mesmo sem reagir ao assalto, um dos criminosos disse: “Dá um tiro nele, dá um tiro nele”. O que estava armado efetuou o disparo no ouvido do cobrador. Ariel morreu na hora.

No momento do crime, havia cerca de 10 pessoas dentro do ônibus. Uma das passageiras também foi abordada pelo trio e teve o celular roubado.

Após matarem o cobrador, os criminosos foram em direção ao motorista e mandaram ele parar o ônibus. “Depois que dispararam, ainda apontaram arma para mim e ficaram gritando: ‘Para, para e abre a porta’. Eu abri a porta dianteira, porque eles estavam na parte da frente, não tinham passado a roleta”, relatou em depoimento.

Os bandidos desceram do ônibus e saíram correndo em direção ao núcleo rural Caub. Quem tiver informações a respeito do paradeiro deles pode denunciar pelos telefones 197; (61) 3207-8220; 3207-8171; e 98182-8071.

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