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Com “Bryan Chipeiro”, gangue clonava números para acessar app de banco

A ação contou com apoio do setor de inteligência do BRB, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e da Polícia Civil de São Paulo (PCSP)

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Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque11
1 de 1 Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque11 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31/10), a Operação Black Mirror contra uma quadrilha especializada em fraudes bancárias contra clientes do Banco de Brasília (BRB). A ação contou com apoio do setor de inteligência do BRB e de agentes das polícias civis de Minas Gerais e São Paulo.

Durante a operação, os investigadores prenderam três suspeitos e cumpriram cinco mandados de busca e apreensão. As buscas ocorreram em Planaltina e no Guará (DF), Ipatinga (MG), Guarulhos e Ribeirão Preto (SP).

Os policiais apuraram que os criminosos utilizavam táticas sofisticadas de aliciamento e uma estrutura digital para mascarar as operações, incluindo o uso de aplicativos de mensagens e redes virtuais privadas (VPNs), para dificultar a localização.

Como funcionava o esquema

Os envolvidos, com idades entre 18 e 27 anos e sem antecedentes criminais, desempenhavam papéis específicos no esquema, de acordo com a investigação.

Os suspeitos de São Paulo eram responsáveis pelo aliciamento de informações internas do banco. Já um dos detidos no Guará, que se autodenominava “Bryan Chipeiro”, cuidava da clonagem dos números telefônicos das vítimas.

Com o número em mãos, a quadrilha acessava o aplicativo bancário e solicitava uma nova senha, o que permitia a realização de transferências ilícitas para contas de laranjas.

As investigações, que tiveram início em junho de 2023 e se estenderam por aproximadamente um ano e meio, foram desencadeadas após uma denúncia de tentativa de corrupção ativa.

Os detidos responderão por corrupção ativa, estelionato e lavagem de dinheiro, crimes que podem levar a penas de até 16 anos de reclusão.

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