PCDF encontra bomba durante operação contra o tráfico em Águas Claras
Uma rua do Areal foi isolada após a Operação Petardo ser deflagrada, na manhã desta quinta-feira
atualizado
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Policiais da 21ª DP (Pistão Sul) localizaram uma bomba na manhã desta quinta-feira (28/05). Os investigadores cumpriam mandados no Areal, em Águas Claras, quando se depararam com o artefato na casa de um dos investigados.
A ação conduzida pela Polícia Civil visa coibir o tráfico de drogas na região. Equipes do esquadrão antibomba da Polícia Militar foram acionadas e estão no local. No total, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
“Na casa de um dos investigados, localizamos uma plantação de maconha. Um menor que também pertence ao grupo assumiu a propriedade das apreensões e foi conduzido à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA)”, explicou o delegado-chefe da 21ª DP, Luiz Alexandre Gratão. O policial destacou que a ação é importante pois o local vem se tornado um forte ponto de venda de entorpecentes.
O delegado explica que a bomba achada poderia ser usada na explosão de caixas eletrônicos. “É pólvora confinada em uma barra de metal. Explosivo popularmente chamado de metalon”, detalhou o delgado. A Quadra 11 do Areal foi fechada esta manhã para a Operação Petardo, da PM.
Operação Sentinela
O artefato é encontrado três dias depois de uma operação da PCDF que mirou um empresário do Areal, acusado de roubo a bancos.
Na segunda-feira (27/05), a Polícia Civil (PCDF) deflagrou operação nas primeiras horas para prender José Carlos Lacerda Estevam Leite, 40 anos, proprietário do maior lava a jato localizado na região Águas Claras.
De acordo com os investigadores, o estabelecimento era usado para lavar o dinheiro faturado com os ataques. A segunda fase da Operação Sentinela cumpriu sete mandados de prisão e 10 de busca e apreensão, em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e na cidade de Joinville, em Santa Catarina.
De acordo com as investigações da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), José Carlos procurava levar uma vida acima de qualquer suspeita e dividia o tempo entre tocar os negócios – sempre ligados ao setor automotivo – e planejar assaltos cinematográficos contra instituições bancárias.
O criminoso, segundo as apurações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), recrutava assaltantes de vários estados, definia a função de cada um e organizava o setor operacional e de logística de cada ataque. O empresário, segundo a PCDF, é o líder da organização criminosa especializada em roubos a bancos desarticulada na primeira fase da Operação Sentinela, em 4 de maio. Ele está foragido.