metropoles.com

PCDF diz que Wassef não cometeu assédio antes de briga em restaurante

Adroaldo Juliani, que teria perseguido o advogado do presidente Bolsonaro com uma faca, foi indiciado por tentativa de homicídio

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Frederick Wassef ao sair da 10ª DP
1 de 1 Frederick Wassef ao sair da 10ª DP - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu o inquérito sobre a briga envolvendo o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, no restaurante Chicago, na QI 11 do Lago Sul, no dia 21 de agosto. Segundo a polícia, Wassef é a vítima da situação.

Na ocasião, o advogado foi perseguido por Adroaldo Juliani, 65 anos, com uma faca na mão. Adroaldo o acusava de ter assediado a esposa dele, Marcia Juliani, 53. A polícia indiciou o agressor por tentativa de homicídio.

O inquérito foi assinado em 18 de setembro pelo delegado Sérgio Bautzer, da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O relatório afirma que as imagens das câmeras de segurança do restaurante em que aconteceu a briga mostram que Wassef em nenhum momento se aproximou de Márcia.

“As filmagens mostram com nitidez e clareza que a vítima Frederick Wassef não foi e muito menos chegou perto do banheiro feminino ou de Márcia […] pelas imagens, verifica-se que Frederick Wassef sequer se encontrava dentro do restaurante, tendo ele ficado na rua e na calçada, do lado de fora do restaurante, em pé, e durante todo o tempo falando em seu telefone celular, sozinho, caminhando de um lado para outro da calçada”, escreveu Bautzer.

6 imagens
Frederick Wassef é advogado do presidente Jair Bolsonaro
Frederick Wassef prestou depoimento na 10ª DP, do DF
Frederick Wassef indicou perseguição política
Frederick Wassef negou assédio
Frederick Wassef: advogado da família Bolsonaro
1 de 6

Frederick Wassef: ameaçado por faca

Reprodução
2 de 6

Frederick Wassef é advogado do presidente Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 6

Frederick Wassef prestou depoimento na 10ª DP, do DF

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 6

Frederick Wassef indicou perseguição política

Rafaela Felicciano/Metrópoles
5 de 6

Frederick Wassef negou assédio

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 6

Frederick Wassef: advogado da família Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles
Versão do casal

Em depoimento, Adroaldo Juliani, que disse ser simpatizante do presidente Jair Bolsonaro, relatou que cumprimentou Wassef ao sair do restaurante no horário do almoço. E, ao chegar em casa, ouviu a mulher relatar que o advogado havia “falado besteira” na saída do banheiro, segundo a ocorrência.

O marido entendeu que a esposa havia sido alvo de assédio, pegou o carro e voltou ao restaurante para confrontar Wassef. “Safado, sem vergonha. Atacando mulher no banheiro”, gritou o marido, como mostrou uma das gravações em vídeo.

Em depoimento na delegacia, a esposa afirmou que corroborava com o relato apresentado pelo marido. Mas considerou que houve um “mal-entendido”. Argumentou que, ao mencionar a “besteira” dita por Wassef na saída do banheiro, ela “se referia a conversas sobre políticas bolsonaristas”. A mulher alegou ter posição crítica sobre o governo Bolsonaro.

Veja vídeos do caso:

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?