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PCDF divulga possíveis disfarces de catequista que abusou de crianças

As imagens foram projetadas pelo Instituto de Identificação com base em fotografias do suspeito, repassadas pela 4ª DP (Guará)

atualizado

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1 de 1 Jose-Antonio-catequista - Foto: Reprodução

A 4ª Delegacia de Polícia (Guará) divulgou possíveis disfarces do catequista José Antônio Silva, 47 anos, acusado de abusar sexualmente de pelo menos 17 crianças. As projeções foram elaboradas pela equipe do Laboratório de Representação Facial Humana do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que utilizou fotografias do suspeito fornecidas pela unidade policial.

Elas sugerem diversos disfarces de como o procurado pode estar. Foram feitas modificações na imagem cedida, inserindo peruca, barba, boné e óculos. Confira abaixo:

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Segundo apurado pela delegacia, José Antônio abusou de crianças entre 4 e 10 anos de idade. Alguns crimes ocorreram há mais de 20 anos. Ele atuava como professor de catequese e em uma escolinha de futebol, ambos os trabalhos na cidade do Guará. Contra o homem há mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça do DF. Portanto, José Antônio é considerado foragido.

Os supostos abusos cometidos pelo catequista ficaram ocultos até maio deste ano, quando um dos sobrinhos do acusado, hoje com 23 anos, resolveu procurar a polícia. Pai de um bebê, ele temeu que o crime se repetisse com o filho e denunciou o tio, considerado até então acima de qualquer suspeita. Ao Metrópoles, o jovem, que preferiu não se identificar, contou como José Antônio agia.

Foram quatro anos de abusos – dos 4 aos 8 anos, afirmou. “Ele fez isso com todos os meninos da família. A psicopatia começou depois de uma certa idade. Temos conhecimento de um deles, que é mais velho do que eu, e depois de mim, todos os mais novos também foram abusados”, revelou. De acordo com a vítima, as crianças eram abusadas aos domingos, quando a família estava reunida. “Algo muito ruim de se recordar”, disse.

O jovem assinalou que, depois que ele teve coragem e decidiu denunciar o tio, outros primos apoiaram sua postura e fizeram o mesmo. José Antônio teria abusado de pelo menos 12 crianças de seu núcleo familiar. “Estamos unidos. Queremos justiça. Ele precisa pagar por esse crime”, afirmou, em entrevista recente ao Metrópoles.

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