PCDF desarticula grupo que lucrou R$ 2 milhões com fraude imobiliária
Uma corretora e um funcionário de um cartório do Plano Piloto participavam do esquema descoberto no Itapoã
atualizado
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Uma associação criminosa suspeita de vender imóveis de terceiros como se fossem próprios, na região do Itapoã, foi desarticulada pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Uma corretora e um funcionário de cartório do Plano Piloto participavam do esquema que lucrou cerca de R$ 2 milhões, de acordo com a Polícia Civil.
As investigações duraram cerca de quatro meses. Segundo a PCDF, os suspeitos falsificavam contratos e os nomes dos titulares de imóveis localizados em um condomínio da região. Depois, os imóveis eram vendidos a pessoas de boa-fé.
Os policiais identificaram o envolvimento de um funcionário do condomínio com os criminosos. Ele tinha a função de inserir a documentação fraudada nas pastas dos imóveis, sem o conhecimento da gerência.
A atuação visava dar ares de legalidade ao golpe, segundo informou a polícia. Quando as vítimas compareciam ao condomínio para verificar a documentação dos imóveis eram atendidas pelo funcionário, que mostrava a documentação fraudada e dizia que não havia impedimento para a aquisição do bem.
Uma corretora de imóveis e um funcionário de um cartório do Plano Piloto, que auxiliavam nas falsificações e na criação de novos documentos, também integravam a organização criminosa.
Foram identificadas dezenas de vítimas durante as investigações.
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