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PCDF deflagra operação para prender ladrões de pedras preciosas

A Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) cumpre seis mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão em vários pontos do DF

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Investigadores da Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) deflagraram nas primeiras horas desta terça-feira (27/11) operação com objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em roubo e venda de pedras preciosas. Batizada de Bagdá, a ação cumpre seis mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.

Os presos foram indiciados pela prática de roubo de pedras preciosas, avaliadas em cerca de R$ 300 mil, ocorrido em uma casa no Lago Norte, em novembro do ano passado. Entre os detidos, estão o iraquiano residente no Brasil Saleem Mohammed Mohammed Mohammed, 36 anos; o ex-policial militar Fábio Alves da Cunha, 42; Jeferson da Silva Barros de Melo, 33;  Angerlando Bezerra Rodrigues, 25; e Radilton da Silva Dantas, 35.

Além dos presos preventivamente, foram indiciados pelo crime Bruno Gabriel Garcia Basílio e Gabriel Compasso de Melo. Humberto Teixeira Galvão Júnior, 35, também envolvido com a organização, está foragido.

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As investigações tiveram início em dezembro de 2017, quando a DRS foi acionada em razão do sequestro do estelionatário Humberto Teixeira Galvão Júnior. O homem foi cruelmente torturado e os criminosos exigiram pedras preciosas para sua libertação, fato que chamou atenção dos policiais.

“A natureza e o direcionamento da exigência para Saleem, amigo da vítima em cárcere, indicaram que os crimes poderiam estar relacionados a alguma transação envolvendo o mercado de pedras preciosas”, afirmou o diretor adjunto da DRS, Paulo Renato Fayão.

No decorrer das diligências, a vítima do sequestro e o ex-policial militar Fábio Alves da Cunha, eentre outros, foram presos quando tentavam descontar um cheque administrativo no valor de R$ 50 milhões no Banco do Brasil.

O flagrante foi feito em dezembro do ano passado. O grupo tentou fazer a transação por meio do depósito de um cheque falso, de R$ 50 milhões. Os acusados forjaram um cheque administrativo, do próprio BB, em nome de um dos autores.

A DRS, que monitorava os passos dos acusados, decidiu agir quando os estelionatários estavam na agência. A participação de funcionários do BB está sendo investigado. Os seis envolvidos foram detidos, mas liberados na audiência de custódia de quarta-feira (27). O ex-policial militar foi autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

O Banco do Brasil comunicou que a tentativa de golpe não foi consumada e que colabora com as investigações. “O assunto está sob apuração das autoridades competentes, a quem caberá a divulgação de qualquer informação adicional”, completou o banco por meio de nota.

 

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A partir da elucidação do sequestro do estelionatário, a DRS conseguiu juntar elementos que comprovaram que o motivo para a prática do crime foi uma desavença relacionada à partilha das pedras preciosas subtraídas. Apurou-se, ainda, que o mandante do crime de roubo foi o iraquiano Saleem Mohammed Mohammed Mohammed. Saleem era sócio do estelionatário e obtinha informações privilegiadas.

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