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PCDF conclui laudo de reconstituição de morte de professor envenenado

Polícia Civil investiga se educador cometeu suicídio ou foi morto por envenenamento. Ele lecionava no CEF 410 Norte

atualizado

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1 de 1 homem de óculos - Foto: Facebook/Reprodução

A equipe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) deu por finalizada a reconstituição da morte do professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, que morreu dentro da unidade de ensino após ingerir suco de uva com “chumbinho”.

A conclusão do laudo de reconstituição pelo Instituto de Criminalística (IC) permitirá que a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descarte linhas de investigação e, assim, conclua a apuração do crime. Entre as hipóteses levantadas, estão envenenamento e suicídio.

O caso ocorreu em janeiro deste ano e a reconstituição foi realizada em 15 de fevereiro. Desde que as investigações começaram, a PCDF ouviu mais de 30 pessoas, entre parentes, testemunhas e funcionários da escola pública.

Durante a reconstituição, o vice-diretor do CEF 410 Norte, Diego Faria, chegou a frisar que Odailton não era esperado na escola em 30 de janeiro. “Não havia reunião marcada. A gente não esperava ele na escola naquele dia”, afirmou.

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Delegado Laércio Rossetto, que investigou o caso
A escola foi alvo de perícia
A escola foi alvo de apuração
Muitos policiais estiveram no local
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A escola onde o professor trabalhava foi palco de reconstituição

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Delegado Laércio Rossetto, que investigou o caso

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A escola foi alvo de perícia

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A escola foi alvo de apuração

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Muitos policiais estiveram no local

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Odailton Charles morreu quatro dias depois, no Hospital de Base

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O professor morreu por envenenamento

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Odailton Charles

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Familiares se despediram do professor

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Relembre o episódio

De dentro da escola, onde participaria de reunião, o professor Odailton enviou áudios angustiantes a familiares e colegas, pedindo socorro e detalhando seu estado de saúde.

O docente chegou a dizer nas gravações de WhatsApp que desconfiava de alguma substância estranha em sua bebida. Disse ainda que tinha ingerido um suco de uva oferecido por uma colega da escola, mas a informação nunca foi confirmada pela PCDF.

Confira o áudio:

Na época, a direção do CEF 410 Norte afirmou, em nota, que nenhum funcionário do colégio ofereceu qualquer “substância líquida” a Charles, como Odailton era tratado. “A única substância líquida que o professor Charles ingeriu no CEF 410 Norte foi água, o que o fez por vontade livre, colhendo-a na sala dos professores diante de outras pessoas que ali estavam”, diz o documento.

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