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PCDF conclui inquérito de professor envenenado, mas não revela se foi suicídio ou homicídio

Até que Justiça decida se colocará processo sobre segredo de justiça, autoridades não revelam se Odailton foi morto ou se cometeu suicídio

atualizado

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A Polícia do Distrito Federal concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias da morte do professor Odailton Charles de Albuquerque Silva (foto em destaque), 50 anos, em 4 de fevereiro deste ano. O docente trabalhava no Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 410 Norte e morreu no Hospital de Base, cinco dias após ingerir suco de uva com “chumbinho”.

A finalização do inquérito dependia dos laudos de autópsia psicológica, elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML), e o da reconstituição. A Justiça analisa se o processo será posto em sigilo e, até a decisão, as autoridades não irão divulgar se Odailton foi vitima de homicídio ou se cometeu suicídio.

Um magistrado do Tribunal do Júri deverá analisar o caso nos próximos dias e decidir se o processo terá o segredo de justiça decretado. Durante as apurações, a conclusão do laudo de reconstituição pelo Instituto de Criminalística (IC) permitiria que a PCDF descartasse linhas de investigação e, assim, concluísse a apuração do crime. Entre as hipóteses levantadas, estavam envenenamento (homicídio) e suicídio.

O caso ocorreu em janeiro deste ano e a reconstituição foi realizada em 15 de fevereiro. Desde que as investigações começaram, investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) ouviu mais de 30 pessoas, entre parentes, testemunhas e funcionários da escola pública.

Veja imagens do caso: 

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Delegado Laércio Rossetto, que investigou o caso
A escola foi alvo de perícia
A escola foi alvo de apuração
Muitos policiais estiveram no local
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A escola onde o professor trabalhava foi palco de reconstituição

Myke Sena/Especial para o Metrópoles
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Delegado Laércio Rossetto, que investigou o caso

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A escola foi alvo de perícia

Mike Sena/Especial para o Metrópoles
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A escola foi alvo de apuração

Mike Sena/Especial para o Metrópoles
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Muitos policiais estiveram no local

Mike Sena/Especial para o Metrópoles
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Mirelle PInheiro/Metrópoles
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Odailton Charles morreu quatro dias depois, no Hospital de Base

Facebook/Reprodução
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O professor morreu por envenenamento

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Odailton Charles

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Familiares se despediram do professor

Andre Borges/Esp. Metrópoles
Relembre o caso

De dentro da escola, onde participaria de reunião, o professor Odailton enviou áudios angustiantes a familiares e colegas, pedindo socorro e detalhando seu estado de saúde.

O docente chegou a dizer nas gravações de WhatsApp que desconfiava de alguma substância estranha em sua bebida. Contou ainda ter ingerido um suco de uva oferecido por uma colega da escola, mas a informação nunca foi confirmada pela PCDF.

Confira o áudio:

 

Na época, a direção do CEF 410 Norte afirmou, em nota, que nenhum funcionário do colégio ofereceu qualquer “substância líquida” a Charles, como Odailton era tratado. “A única substância líquida que o professor Charles ingeriu no CEF 410 Norte foi água, o que o fez por vontade livre, colhendo-a na sala dos professores diante de outras pessoas”, destacou a direção do colégio.

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