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“Patriota” protesta em Brasília com cruz dizendo: “PT drogou Alckmin”

Bolsonarista utiliza uma cruz para para protestar contra o que seria “a droga da reeducação comunista” em ruas movimentadas de Brasília

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Imagem colorida de bolsonarista se manifestando na W3 Norte com cruz
1 de 1 Imagem colorida de bolsonarista se manifestando na W3 Norte com cruz - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Claudemir Antônio Parisotto, de 48 anos, chamou a atenção por onde passou em Brasília, nesta quarta-feira (7/11). Nas vias do centro da capital, o advogado anda com uma cruz para protestar contra o que seria “a droga da reeducação comunista”. No objeto, feito de cano PVC, é possível ler “PT drogou Alckmin” e “LSD droga comunista”.

“Geraldo Alckmin está sob efeito de LSD. Pode ser que eu esteja enganado com a droga, mas ela age sob o consciente humano”, disse Parisotto ao Metrópoles. Segundo o homem, natural de Chapecó (SC), Geraldo Alckmin (PSB) e o presidente russo, Vladimir Putin, seriam vítimas da substância “usada por comunistas para manipular e conquistar as pessoas”.

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No objeto, feito de plástico, está escrito que o "PT drogou Alckmin" e "LSD droga comunista".
A ideia para o protesto veio da frase dita por Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, de que bastaria apenas um soldado e um cabo para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF)
"O soldado sou eu e o cabo é a cruz que eu carrego", afirma Parisotto
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Claudemir Antônio Parisotto, de 48 anos, usa uma cruz para protestar contra o que seria "a droga da reeducação comunista" em Brasília

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No objeto, feito de plástico, está escrito que o "PT drogou Alckmin" e "LSD droga comunista".

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A ideia para o protesto veio da frase dita por Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, de que bastaria apenas um soldado e um cabo para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF)

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"O soldado sou eu e o cabo é a cruz que eu carrego", afirma Parisotto

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Desde terça (6/12), o apoiador de Bolsonaro está em frente ao Brasília Shopping, na W3 Norte. A ideia para o protesto veio, contou ele, da frase dita por Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, “de que bastaria apenas um soldado e um cabo para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF). O soldado sou eu e o cabo é a cruz que eu carrego”, afirmou.

Na conversa com o Metrópoles, ele disse que teve contato com a droga anteriormente. “Me deram num terço de copo de vinho. Foi pouca droga. Daí no outro dia, eu estava zen. Estava vendo as pessoas que nem Jesus Cristo viria. O gay como igual, você como igual, todo mundo como igual, o rico e o pobre. Depois, denunciei na rede social.”

Esta não é a primeira manifestação do tipo de Parisotto. O mesmo protesto foi feito em frente a um quartel do exército em Joinville (SC), mas ele decidiu vir a Brasília porque “os militares da cidade catarinense seriam comunistas”.

Apoio a Bolsonaro

Parisotto contou que apoia Jair Bolsoanro desde o segundo turno das eleições de 2018, apesar de ter sido partidário do PT em 2001. “Eu sempre digo que se pegar a cabeça do Bolsonaro e bater com o Lula, tirando o lado da roubalheira do Lula e da grosseria do Bolsonaro, dá um cara perfeito, perfeito”, declarou.

Pichações contra Alckmin

Claudemir Antônio Parisotto foi o autor de pichações com ataques ao PT e a Geraldo Alckmin. Ele foi identificado na última sexta-feira (2/12) e se tornou alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

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Pichação em ministério
Frases fazem ataque ao vice-presidente eleito
Ministério da Saúde amanheceu com pichações
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Pichação apareceu em alguns lugares de Brasília

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Após as primeiras pichações estamparem a fachada dos ministérios da Saúde e da Agricultura, integrantes do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM) começaram a patrulhar a região a fim de tentar localizar o vândalo. Poucos dias depois, policiais legislativos do Senado Federal chegaram a correr atrás do suspeito, mas não o alcançaram. No entanto, o pichador deixou cair uma mochila.

Com a pista, as autoridades descobriram a identidade. Mesmo assim, ele não parou e ainda sujou as paredes do Museu Nacional da República, os Anexos do Senado e da Câmara dos Deputados. O Ministério das Relações Exteriores e a Catedral de Brasília também não escaparam.

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