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Emocionante: pais fazem parto de filha em garagem de prédio no DF

Assim que os pais saíram do elevador e caminhavam em direção a garagem do prédio onde moram, em Águas Claras, Júlia nasceu

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Imagem colorida de uma mulher tendo bebê na garagem de um prédio - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de uma mulher tendo bebê na garagem de um prédio - Metrópoles - Foto: Reprodução

Foi por volta das 22h de uma terça-feira, 17 de outubro, que Daiana Botelho Spindola, 37 anos, começou a sentir contrações rápidas e curtas. Atento, Artur Fellipe de Andrade Fonseca, 40, marido dela, resolveu encaminhar mensagens a especialistas, pedindo orientação. O conselho, seguido à risca pelo casal, foi de ir imediatamente ao hospital. Porém, a bebê determinou o seu próprio tempo: assim que os pais saíram do elevador e caminhavam em direção a garagem do prédio onde moram, em Águas Claras, Júlia nasceu.

Um intervalo de cerca de 1h30 que gerou o “milagre da vida” encantou o pais. “[As contrações] estavam dando quatro minutos, depois, três minutos. Liguei para a médica, para doula, e a todo tempo fomos assistidos à distância. Na hora de descer no elevador, estávamos até tranquilos. Porém, quando chegamos no subsolo, seguindo em direção ao carro, a Dai falou que tinha começado o expulsivo”, narrou Arthur.

“Foi quando eu falei: ‘Tudo bem. Vamos fazer o que a gente aprendeu’. Nesse momento, vi a bolsa inteira saindo, né? E a cabecinha da nossa filha aparecendo, mais escurinha. O que eu fiz foi aparar o nascimento e entregar nossa filha para a mãe, que tem todo mérito nisso. Eu apenas auxiliei”, contou o pai.

Veja:

Ao Metrópoles Artur disse que ele e a esposa já estavam aguardando a chegada da filha, e que estavam “preparados para tudo”. “Sabendo que a segunda gestação tem um tempo mais curto para acontecer o parto, a gente foi atrás para entender um pouco do processo e o que deveríamos fazer caso não desse tempo de chegar ao hospital”, explicou.

“É muito importante entender que [o nascimento da bebê] não foi assim do nada. Muitas pessoas nos perguntam de onde vem nossa calma, e ela [calma] veio do preparo. Fomos acompanhados por uma doula maravilhosa e por uma obstetra durante toda a gestação. Existe muito medo em ter parto normal. Acredito que é por causa da falta de conhecimento e desse preparo mesmo”, disse.

Após um parto relâmpago, a pequena Júlia e a mãe foram levadas pelo pai ao hospital. Daiana e a bebê passam bem. Júlia nasceu com 3,7 quilos e 47,5 centímetros.

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Arthur, Daiana e Thales, primogênito do casal
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Júlia nasceu com 3,7 quilos e 47,5 centímetros.

Material cedido ao Metrópoles
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Arthur, Daiana e Thales, primogênito do casal

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A família

Daiana e Arthur se conheceram em 2008, mas engataram romance em 2012. Durante anos, o casal namorou à distância por conta dos estudos de Arthur, que fazia doutorado em outro país. Apesar disso, a promessa ficou: de que ele voltaria e eles morariam juntos.

Em 2020, o casal decidiu aumentar a família. O período foi difícil, pois Daiana perdeu a primeira gestação. No ano seguinte, o casal resolveu tentar engravidar novamente. Dessa tentativa, Thales nasceu, o primogênito.

Após 1 ano e dez meses, chegou Júlia, a bebê apressadinha que ganhou o coração do Brasil.

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