O partido político Patriota expulsou o Cacique Tserere da legenda após a prisão do indígena por crimes contra a democracia. Em nota, assinada pelo presidente nacional da agremiação, Ovasco Resende, a Executiva manifesta “total repúdio aos atos praticados pelo Cacique”.
“Nosso partido reafirma total respeito às instituições democráticas e ao resultado do pleito eleitoral de 2022”, informa o texto. Suspeito de organizar movimentos que ameaçam o Estado Democrático de Direito, o indígena foi preso pela Polícia Federal na segunda-feira (12/12), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Evangélico e autodenominado pastor, José Acácio Serere Xavante era filiado ao Patriota e ganhou notoriedade entre grupos bolsonaristas desde que começaram as manifestações em frente ao Quartel-General do Exército no Distrito Federal. A prisão dele serviu como estopim para apoiadores do atual presidente adotarem posturas violentas contra forças do Estado.
Após o indígena ser detido, um grupo de bolsonaristas tentou invadir o prédio da Polícia Federal, entrou em confronto com agentes e partiu para cima de policiais militares. Eles foram repreendidos com balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta.
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF
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Botijões de gás espalhados em pista
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
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Ao menos cinco ônibus foram queimados
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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília
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Letreiro de ônibus
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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília
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Vidro quebrado em loja de shopping
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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF
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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília
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Os arredores do edifício da PF se transformaram em uma espécie de campo de guerra, com manifestantes ateando fogo em ônibus e carros, quebrando paradas de ônibus, arremessando objetos contra as forças de segurança e deixando rastros de destruição pelas ruas de Brasília.
Segundo a Polícia Federal, o Cacique Tserere teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde está hospedado o presidente eleito Lula (PT).
Sempre sem camisa e com o corpo pintado, ele costuma ser filmado criticando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e afirmando que teria havido algum tipo de fraude na eleição que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As eleições de 2022 ocorreram de forma limpa e sem nenhum tipo de fraude comprovada, após fiscalizações de diferentes órgãos, incluindo as Forças Armadas.
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Manifestantes sentam no chão, na via W3 Norte, e pedem presidente Bolsonaro
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Idosa se ajoelha no chão
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Eles cantaram o Hino Nacional
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O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte
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Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha
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Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília
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O trânsito de veículos na área central foi bloqueado
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Segundo nota da SSP-DF, a Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário
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O futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou uma coletiva de imprensa no CCBB
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“Este é um momento delicado e que exige bom senso de todos os envolvidos no intuito de cumprir a lei, manter a ordem e garantir a segurança das pessoas”, afirmou Anderson Torres à coluna Grande Angular
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A revolta começou após a Polícia Federal (PF) ter prendido o indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, o Tserere Xavante
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Os manifestantes depredaram uma unidade do McDonald’s e carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte (SHN) foram depredados
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