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Parte dos servidores da Saúde do DF terá que voltar ao trabalho presencial

Decisão do subsecretário de Administração Geral substituto, Sergio Luiz Cordeiro, vale para quem atua na parte administrativa da subpasta

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Secretaria de saúde
1 de 1 Secretaria de saúde - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Depois de seis meses em home office, devido à pandemia do novo coronavírus, parte dos servidores da área administrativa da Secretaria de Saúde vai retornar ao trabalho presencial. O GDF adotou o teletrabalho para servidores em 23 de março.

A volta está estabelecida para terça-feira (8/9), logo após o feriado de 7 de setembro. A determinação para o fim do teletrabalho é do subsecretário de Administração Geral substituto da pasta, Sergio Luiz de Souza Cordeiro, e afetará cerca de 550 servidores da Subsecretaria de Administração Geral (SUAG).

O subsecretário é o substituto de Iohan Andrade Struck, que foi afastado do cargo após deflagração da Operação Falso Negativo, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A operação do MPDFT prendeu o então secretário de Saúde, Francisco Araújo, e outros cinco integrantes do alto escalão da pasta. O prejuízo estimado aos cofres públicos com as supostas fraudes em contratos para compra de testes rápidos da Covid-19 é de R$ 18 milhões.

Todos os alvos da operação foram afastados em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF).

Veja o documento que determina a volta ao trabalho presencial:

Foragido

A defesa de Iohan Andrade Struck, protocolou, em 3 de setembro, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), pedido de revogação da ordem de prisão expedida na segunda fase da Operação Falso Negativo, no dia 25 de agosto.

No pedido, os defensores afirmam que Iohan se posicionou contra a assinatura de contratos citados na operação que investiga irregularidades em dispensas de licitações direcionadas à aquisição e aplicação de testes rápidos para o combate à Covid-19.

Iohan é o único alvo da operação que não foi preso preventivamente durante a operação. Os promotores não o encontraram durante o cumprimento dos mandados. De acordo com a defesa, ele estava em outro endereço, com suspeita de Covid-19. Exame posterior, no entanto, descartou a contaminação. O MPDFT o considera foragido.

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