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Parque de Águas Claras: empresário que passou a mão em mulher é solto

Caso ocorreu em Águas Claras. Justiça entendeu que a conduta do empresário não apresenta “periculosidade exacerbada”

atualizado

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Frame de imagem colorida de um policial militar fardado ao lado de um civil com cabelo grisalho - Metrópoles
1 de 1 Frame de imagem colorida de um policial militar fardado ao lado de um civil com cabelo grisalho - Metrópoles - Foto: Reprodução

O empresário de 54 anos que foi preso após passar a mão em uma mulher no Parque de Águas Claras vai responder em liberdade. Ele foi solto após passar por audiência de custódia realizada momentos após a detenção, na quinta-feira (31/8).

O homem havia sido preso em flagrante pela Polícia Militar (PMDF) e levado à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), que investiga o caso.

Segundo a denúncia feita pela vítima, uma mulher de 44 anos, o homem passou a mão nela e a chamou de “gostosa” enquanto ela caminhava no parque com duas amigas.

A juíza da 2ª Vara Criminal de Águas Claras, onde o acusado realizou a audiência de custódia, entendeu que não havia motivos para manter o empresário atrás das grades.

“Na hipótese dos autos, entendo que a conduta do autuado não evidencia periculosidade exacerbada a ponto de justificar qualquer segregação antes do momento constitucional próprio, qual seja o trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. Assim, a liberdade, que é a regra, deve prevalecer durante o trâmite da persecução penal”, justificou.

Medidas cautelares

Apesar da possibilidade de aguardar o andamento das investigações e do possível julgamento em liberdade, o empresário tem a obrigação de manter o endereço atualizado junto à 2ª Vara Criminal de Águas Claras.

Ele está proibido de frequentar o local dos fatos, ou seja, o Parque de Águas Claras. O descumprimento das medidas poderá acarretar a decretação de sua prisão preventiva.

Sobre o caso

Em depoimento, a vítima acrescentou que o homem chegou a chamá-la de “gostosa” na hora em que cometeu a importunação sexual.

À Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima também contou que estava acompanhada de duas amigas. As três conversavam e, em dado momento, um homem sem camisa se aproximou do grupo e apertou as nádegas dela. Sentindo-se violada, a vítima chorou após a ação invasiva.

A vítima relatou, ainda, que demorou para entender o que havia acontecido. No entanto, quando “a ficha caiu”, começou a gritar com o empresário. “Seu velho tarado. Volta, que a polícia vai te prender”, gritou. O homem, porém, continuou a correr. Quando viu que a mulher havia chamado a atenção de outras pessoas no parque, ele teria virado para trás e dito: “É louca. Não dá importância, não”. Em seguida, fugiu.

Com a ajuda de uma mulher desconhecida, a vítima encontrou o prédio do empresário e acionou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Acompanhada dos PMs, a mulher abordou o criminoso, que é dono de uma farmácia, e conseguiu gravar o momento em que ele confessou a ação. O empresário alegou ter feito isso por achar que a vítima “fosse irmã” dele.

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