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Park Way: mulher quebra copo no rosto de aniversariante dentro de bar

O caso aconteceu em um bar do Park Way, no último domingo (21/7). A mulher teve de ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros do DF

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Material cedido ao Metrópoles
mulher é agredida com copo de vidro 4
1 de 1 mulher é agredida com copo de vidro 4 - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A empresária Carolina Gabrielle Nunes, de 31 anos, foi agredida por uma mulher durante as comemorações do aniversário dela no bar Toca de Peixe, no Park Way, por volta das 23h do último domingo (21/7). A vítima acabou atingida por um copo de vidro e teve de ser levada a um hospital.

Carolina contou que foi até o estabelecimento com uma prima e um amigo para comemorar mais um ano de vida. A confusão começou quando ela se dirigia ao banheiro acompanhada da familiar.

Segundo a vítima, dois minutos depois de entrar no toalete, uma mulher começou a bater agressivamente na porta. “Ela gritava que ali não era lugar de expelir fezes, mas eu estava apenas trocando meu absorvente”, contou. Quando as duas saíram, a agressora já havia entrado em outro banheiro.

Depois disso, a mulher passou a encarar Carolina pelo resto da noite. Incomodada com a situação, a aniversariante resolveu ir embora e foi pagar a conta. No caixa, sentiu alguém puxar seus cabelos. Quando virou, recebeu um golpe no rosto com um copo de vidro.

“Ela me pegou de surpresa e não tive como revidar. Quando comecei a sangrar, fiquei em choque. E ela [a agressora] só foi embora”, revelou a vítima.

A empresária contou que os proprietários e funcionários do bar não fizeram nada nem chamaram a polícia. Para ela, todos foram omissos. Outra cliente que estava no estabelecimento acionou o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), que chegou ao local e socorreu Carolina.

O Metrópoles entrou em contato com o bar Toca de Peixe, e um dos proprietários, Lucas Anthonnie, 33, contrariou a versão de Carolina. Ele afirmou que eles prestaram socorro e estancaram o sangue da vítima. E garantiu que os donos do bar foram os responsáveis por chamar o CBMDF, e não outra cliente.

“O estabelecimento separou as duas, protegeu ela [Carol] da confusão e prestou todo acompanhamento cabível possível. Não temos culpa alguma de ela ter brigado. Fizemos o nosso papel de separar e acabar com a confusão. Agora acho que ela quer é fama.”

Lucas ainda relatou que conhece os ex-maridos das duas mulheres e, para ele, tudo indica que elas já se conheciam e tinham algum tipo de rixa. Também pontuou que ambas estão banidas do estabelecimento.

Carolina sofreu um corte profundo na cabeça e foi transportada a um hospital particular em Águas Claras, onde teve de levar cinco pontos e receber medicações.

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Ela recebeu um golpe na cabeça com um copo de vidro
Ela teve de ser levada ao hospital, onde foi medicada e levou cerca de cinco pontos
Ela foi até a 11ª DP  para registrar boletim de ocorrência
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Carolina foi agredida no dia do seu aniversário, no último domingo (21/7)

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Ela recebeu um golpe na cabeça com um copo de vidro

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Ela teve de ser levada ao hospital, onde foi medicada e levou cerca de cinco pontos

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Ela foi até a 11ª DP para registrar boletim de ocorrência

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“Deixa de confusão”

No dia seguinte (22/7), a vítima registrou boletim de ocorrência na 11ª Delegacia de Polícia, no Núcleo Bandeirante. Depois, foi até o bar para pegar pertences que tinha deixado para trás no domingo.

No local, ela disse ter encontrado a agressora almoçando. Carolina, então, decidiu questionar os proprietários do estabelecimento. “Eles disseram para eu parar com isso e deixar de confusão.”

Por outro lado, Lucas afirma que a mulher apenas se sentou, mas não chegou a almoçar — já que está banida.

Carolina disse que, depois de encontrar a agressora, chamou o policial responsável pelas investigações, que foi com equipe até o lugar e intimou a suspeita a depor. Também contou que os investigadores pediram imagens das câmeras de segurança, mas os donos disseram que os aparelhos não estavam funcionando no dia da confusão.

“Eles não ajudaram em nada, disseram que as câmeras não estavam funcionando. Quando se paga para estar no lugar, se espera segurança, né? Minhas suspeitas é que eles são amigos [da agressora] e podem estar acobertando.”

Já o proprietário afirma que as câmeras estavam funcionando e as imagens ficam dentro de um aparelho de armazenamento — a única tela que mostra o que é gravado fica no celular dele. Lucas explicou que os policiais foram até o local em um momento em que ele não estava e, como não havia telas para ver o ocorrido, os policiais foram embora.

Apesar de intimada, a suspeita não compareceu à delegacia para dar sua versão dos acontecimentos. Entretanto, ela ainda está dentro do prazo para depor.

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